Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ORIENTAÇÃO A PACIENTES HIV/AIDS SOBRE A SINDROME LIPODISTRÓFICA ASSOCIADA AO HIV: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
ANTONINHO BARROS MILHOMEM (Relator)
INGRID GEOVANNA BEZERRA PINHEIRO
THAISA NEGREIROS DE MELO
DANIELLA PONTES MATOS
CLAUDIA REGINA DE ANDRADE ARRAIS ROSA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
O advento dos antirretrovirais (ARV) trouxe consigo a promessa de ampliação da expectativa de vida em pacientes HIV. Todavia a terapia à base de ARV pode culminar com efeitos adversos, conhecidos como síndrome lipodistrófica associada ao HIV (SLHIV), sendo esta caracterizada por alterar a distribuição de gordura corpórea e promover modificações metabólicas em pacientes HIV (BRASIL, 2011). Logo, ações de educação em saúde sobre a temática, são imprescindíveis ao cenário atual. Este trabalho objetiva descrever ações de educação em saúde, promovidas por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão, desenvolvidas com pacientes HIV/AIDS atendidos em um Centro de Referência Municipal em Imperatriz-MA acerca da SLHIV e das aplicações do Metilmetacrilato. Relato de experiência de acadêmicos de Enfermagem, advindo do projeto de extensão da Universidade Federal do Maranhão, “Sexualidade dos Pacientes Infectados pelo HIV do Programa HIV/AIDS do Município de Imperatriz-MA”, foi desenvolvido no grupo de adesão do Serviço Ambulatorial Especializado Adulto de Imperatriz-MA e se deu a partir da observação do pouco conhecimento dos envolvidos sobre a SLHIV e seus efeitos, ocorrendo no mês de maio de 2015. A ação contou com 69 pacientes, na faixa etária de 15 a 73 anos. Inicialmente, levantou-se um debate sobre a SLHIV e se constatou que dentre os presentes apenas 5,8% eram cientes desta, visto que já faziam, inclusive, tratamento com Metilmetacrilato e que 94,2% a desconheciam. Diante disso, realizou-se uma educação em saúde sobre a SLHIV, já que os agravos tanto estéticos quanto metabólicos desta são passíveis de minimização, caso os portadores da síndrome e susceptíveis (pacientes em uso de ARV) sejam orientados precocemente sobre práticas de atividades físicas, alimentação saudável e das intervenções do Metilmetacrilato. O que irá, assim, diminuir estigma advindo da SLHIV a qual pode acarretar um impacto psicossocial extremamente negativo, diminuindo a qualidade de vida dos portadores e até, baixa adesão à terapêutica recomendada, ou mesmo abandono definitivo desta. Os acometidos têm aludido sentimentos contraproducentes relativos às alterações corpóreas, apontando para baixa autoestima, ansiedade, depressão e, até, isolamento social (BRASIL, 2011). Logo, torna-se evidente a relevância da promoção de ações de educação em saúde por parte do profissional enfermeiro, como forma de orientar e promover uma melhor qualidade de vida ao público alvo da SLHIV.