Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO SERVIÇO DE HEMODIÁLISE
Autores
MAIARA SILVA RODRIGUES (Relator)
CLÉCIO ANDRÉ ALVES DA SILVA MAIA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A doença renal crônica (DRC) é considerada um sério problema de saúde pública no mundo todo, sendo classificada como epidemia. O tratamento ideal da DRC baseia-se em três pilares: diagnóstico precoce, encaminhamento imediato para tratamento nefrológico e implementação de medidas para preservar a função renal. Com base nessa perspectiva o modelo de atendimento multiprofissional destaca-se como a melhor forma de tratar a DRC. Objetivo: Analisar o trabalho da equipe multiprofissional na assistência aos pacientes em tratamento hemodialítico na Clínica do Rim – RN. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com uma abordagem qualitativa. Para tanto, foram entrevistados 15 profissionais (enfermeiros, técnicos de enfermagem, médico, nutricionista, psicólogo e assistente social), durante o mês de março de 2015. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte sob o parecer nº 950.337/2015. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se um roteiro de entrevista individual semiestruturado, onde foram investigadas, junto ao público alvo, questões inerentes à assistência prestada no serviço de hemodiálise. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo proposta por Bardin e divididos em categorias: Assistência aos portadores de doença renal crônica; Assistência multiprofissional no tratamento hemodialítico. Resultados: Os dados obtidos foram agrupados e analisados conforme os fundamentos da análise de conteúdo proposta por Bardin. A partir da análise dos dados, observou-se que o trabalho da equipe multiprofissional é em conjunto e, apesar de cada um ter uma função diferenciada, todos conseguem fazer um trabalho interdisciplinar. Em relação a prestar assistência ao paciente renal crônico, as respostas dos entrevistados foram relativas, tais como: “Eu trabalho com muito otimismo, muita alegria e gosto do que faço, pois eu vejo uma necessidade que eles de informação.” “É o meu dia-a-dia, é o que eu faço não me vejo fazendo outra coisa.” “Não ver apenas o paciente como aquele que vem três vezes por semana, temos que ter uma visão holística.” Assim, verificou-se que os profissionais são comprometidos com o seu trabalho. Conclusão: Conclui-se que, prestar assistência no tratamento hemodialítico não é somente avaliar a clínica do paciente e ficar atento a máquina de hemodiálise, é também ter empatia com o paciente, a fim de reconhecer os seus problemas físicos e emocionais.