Anais - 18º CBCENF
Resumos
| Título | ÓBITOS MATERNOS NO BRASIL RELACIONADOS À HIPERTENSÃO GESTACIONAL COM PROTEINÚRIA | |||||
| Autores |
|
|||||
| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Gestão, tecnologias e cuidado | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
||||||
| Introdução: A Hipertensão Gestacional trata-se de um acometimento patológico caracterizado por níveis elevados e sustentados de pressão arterial sistólica e/ou diastólica iguais ou superiores a 140 x 90mmHg, ou em caso de única aferição, pressão diastólica igual ou superior a 110mmHg. Surge na segunda metade da gestação, geralmente após a 18º semana, mantendo-se ao longo de todo período gravídico, cessando até a 6ª semana puerperal. Tendo como causa etiológica a própria gravidez. Algumas condições aumentam o risco o seu surgimento, dentre eles destacam-se: antecedentes familiares de hipertensão arterial; primiparidade; e gemelaridade, sendo agravado pela quantidade de fetos. Tal morbidade, aliada a proteinúria significativa, representam uma das principais causas que levam a óbito mulheres em idade fértil no período gestacional. Objetivo: Averiguar o quantitativo de óbitos maternos por hipertensão gestacional com proteinúria significativa. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental, transversal e retrospectiva, com abordagem quantitativa. Foi utilizado como dados secundários as informações contidas no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Resultados: Durante a análise, foram constatados 317 (100%) óbitos, sendo 119 (38%) na região Sudeste; 95 (30%) na região Nordeste; 39 (12%) na região Centro-Oeste; 37 (12%) na região Sul e 27 (8%) na região Norte. Pode-se constatar que o óbito devido à hipertensão gestacional continua a ocorrer no Brasil, contribuindo assim, com o elevado índice de óbitos maternos e de mulheres em idade fértil. Conclusão: Faz-se necessário o desenvolvimento de planos assistenciais que envolvam as equipes de saúde de forma multi e interdisciplinar, buscando minimizar e evitar os casos de óbitos por causas evitáveis, promovendo uma assistência de pré-natal de qualidade, de forma holística e humanizada. A enfermagem tem uma função primordial na assistência a saúde da mulher, sendo ativa em todos os processos no que se refere a promoção da saúde, prevenção primária e secundária; para tal, deve estar devidamente capacitada para poder executar seu trabalho adequadamente. | ||||||