Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE
Autores
TAHISA FERREIRA DA SILVA (Relator)
ROMILDO FELLIPE DO NASCIMENTO SILVA
LUANA MARQUES AVELINO CAVALCANTI
RENATO WAGNER DANIEL DE SOUZA MENEZES
AMANDA SANNARA DANIEL DE SOUZA MENEZES
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Monografia

Resumo
Qualidade de vida é uma dimensão que tem sido amplamente investigada na saúde da população, independente da faixa etária, definida como sendo a percepção do cliente de seu bem estar físico, psíquico e social; ela depende de fatores orgânico, psicológicos e sociais, assim como o momento de vida em que surge a enfermidade. A doença renal traz consigo uma série de questões que marcam a vida do indivíduo como a falência dos rins de forma progressiva e irreversível, uma afecção multicausal, tratável de várias maneiras, controlável, porém sem cura e com elevada taxa de mobilidade e mortalidade. Uma condição crônica é fator que interfere na realização das atividades de vida diária e na percepção de bem-estar individual, como é o caso dos pacientes em tratamento por hemodiálise. O presente estudo objetivou investigar a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos em hemodiálise. Trata-se de um estudo exploratório, do tipo pesquisa bibliográfica. Foram coletadas diversas fontes bibliográficas, tais como: livros, revistas e internet em fontes como Biblioteca Eletrônica Online (SCIELO), na Literatura Latino ? Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS) e no Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), ou seja foram consultados diversos materiais sobre o tema em estudo, em seguida foram selecionados desses, as fontes mais relevantes e importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Na análise das referências estudadas foi possível constatar comprometimento em várias dimensões da qualidade de vida, onde os mais afetados foram os aspectos físicos, estado geral de saúde e aspecto emocional. A maioria dos pacientes era homem com predominância da faixa etária de 40-60 anos e apresentou como doença de base para doença renal crônica hipertensão, diabetes e glomerulonefrite e ainda o risco de mortalidade é associado com o aumento da idade e doenças de base. Principais dificuldades de adesão: transporte, tempo das sessões, dor na pressão da fístula, dependência de acompanhantes e déficit de conhecimento. Conclui-se que houve aumento de prevalência de paciente em terapia renal no Brasil. Os pacientes apresentaram baixa qualidade de vida, devido a sucessivas situações que comprometem o físico e o psicológico, com repercussões pessoais, familiares e social, por isso o apoio dos familiares e dos profissionais de saúde pode contribuir para a superação dessas limitações e adaptação ao novo estilo de vida.