Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DO PERFIL OBSTÉTRICO DE NUTRIZES PICOENSES EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Autores
CAMILA DA COSTA SOARES (Relator)
LEYLLA LAYS ALVES SILVA
INGRED CIRINO PEREIRA
EDINA ARAÚJO RODRIGUES OLIVEIRA
LUISA HELENA DE OLIVEIRA LIMA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Durante o período gestacional a assistência prestada no pré-natal vem sendo bastante relevante na atenção à saúde da mulher, compreendendo atividades de promoção da saúde das mulheres grávidas e dos seus respectivos recém-nascidos. Estre trabalho teve como objetivo geral investigar o perfil obstétrico das nutrizes picoenses. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e longitudinal realizada nas Unidades de Saúde das Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município de Picos-PI no período de setembro de 2014 a junho de 2015. Foram avaliadas gestantes cadastradas no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) no mês de maio do corrente ano e residentes na zona urbana de Picos, totalizando 70 gestantes, porém, a amostra foi constituída por 34 mães, por se tratar de dados preliminares do estudo. O projeto Base foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí Parecer 985.375. A coleta de dados ocorreu no domicílio das puérperas, em visitas domiciliárias previamente agendadas, no período de outubro de 2014 a maio de 2015. Para a coleta dos dados foi utilizado um formulário adaptado de outros estudos. Participaram da pesquisa 34 mães com renda média salarial de 788,00 reais, com idade mediana de 23 anos e 6 meses e a escolaridade média de 10 anos. Em relação à cor, 64,07% afirmam ser pardas. Sobre a religião, o catolicismo sobressaiu-se com 67,6%. Sobre o número de visitas realizadas ao pré-natal (PN), foi observado que 17,2% (a maioria) foram quatro vezes. A imunização com a vacina antitetânica 21,4% declarou que já eram imunizadas, 10,7% fez uso de duas doses, 57,1% fez uso de 3 ou mais doses, 3,6% fez uso de uma dose reforço, nenhuma dose ou não sabia responder, respectivamente. Dentre elas, 79,4% declararam que não fizeram uso de drogas ilícitas durante a gravidez. 73,5% informaram que não fumavam antes de engravidar e 5,9% fumaram durante a gravidez. O tipo de parto predominante com 50% foi o cesáreo, posteriormente o parto normal com 35,3%. Os resultados dessa pesquisa levam a reflexão de que modo agir na orientação dessas mães durante o pré-natal e o puerpério e como a equipe de saúde, inclusive o enfermeiro, pode interferir nessa prática, criando em seu ambiente de trabalho estratégias educativas de incentivo ao aleitamento materno.