Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS NO PÓS-OPERATÓRIO: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA E MELHORA RELATADA DE PACIENTES
Autores
ADNA NASCIMENTO SOUZA (Relator)
FRANCISCO DIMITRE RODRIGO PEREIRA SANTOS
JULIANNA OLIVEIRA E SILVA
LÍVIA MAIA PASCOAL
PEDRO MARTINS LIMA NETO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
As complicações respiratórias no pós-operatório podem ser minimizadas ou evitadas com a realização de exercícios respiratórios (ER). Esses contribuem na melhora da expansibilidade pulmonar, mobilidade torácica, fortalecimento da musculatura respiratória e aperfeiçoam as trocas gasosas. O presente estudo teve como objetivo relacionar a frequência respiratória (FR) com a melhora relatada dos pacientes no pós-operatório de cirurgia torácica e abdominal alta, após a realização dos ER. Estudo transversal de análise documental de banco de dados dos projetos de extensão: Projeto de Educação de Exercícios Respiratórios-PEER, Educação em Saúde e Intervenções de Enfermagem na Atenção ao Paciente no Período Pós-operatório-EDUCARE, Capacitação sobre a Assistência de Enfermagem no Pós-operatório de Cirurgias torácicas e abdominais-CAEP, da Universidade Federal do Maranhão-UFMA/CCSST. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão-CEP-UFMA, com o parecer de número 629.315. A amostra foi composta por 105 pacientes de ambos os sexos com faixa etária de 18 a 80 anos que foram acompanhados até a quarta avaliação. Os dados foram analisados no programa Microsoft Excel. Dos 105 pacientes avaliados no segundo dia, 97 relataram melhora em seu padrão respiratório após a realização dos exercícios e somente 8 pacientes não relataram melhora, a média da frequência respiratória dos mesmos durante a segunda avaliação foi de 21,3. No quarto dia 96 pacientes relataram melhora e 9 pacientes não; ao serem avaliados quanto a frequência respiratória a média foi de 21 respirações por minuto. Nas primeiras 24 a 48 horas após o procedimento cirúrgico, a frequência respiratória torna-se mais alta devido a tentativa do organismo suprir a dificuldade respiratória no pós-operatório, desenvolvendo mais incursões respiratórias por minuto até que alcance o retorno progressivo do padrão respiratório. A análise estatística dos dados utilizando o teste T, mostrou p=0,33, não apresentando um resultado significativo entre a segunda e quarta avaliação. Entende-se que os exercícios respiratórios contribuem para recuperação precoce da função pulmonar e da musculatura respiratória aos pacientes submetidos a cirurgias torácicas e abdominais alta, sendo indicada no tratamento ou prevenção de complicações pulmonares pós-operatórias. Os pacientes avaliados não apresentaram resultados significativos ao relacionar FR e melhora relatada, os dados convergem entre si.