Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CAPACIDADE FUNCIONAL E O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Autores
CARLA LIDIANE JÁCOME DOS SANTOS (Relator)
JACKELINE KERCIA DE SOUZA RIBEIRO
ELIANE CRISTINA DA SILVA
MARIA JÚLIA GUIMARÃES OLIVEIRA SOARES
MARTA MIRIAM LOPES COSTA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução O envelhecimento traz à tona preocupações no que se refere às limitações dessa faixa etária, devido a maior ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis podendo comprometer a capacidade funcional desses indivíduos (AIRES, 2009). Entende-se por capacidade funcional a relação entre autonomia e independência na execução e na tomada de decisões nas atividades da vida diária (LOURENÇO, 2012). O objetivo desse estudo é identificar a relação entre independência funcional e o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão em idosos institucionalizados. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e observacional, de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 160 idosos institucionalizados. A coleta de dados ocorreu durante os meses de abril a agosto de 2012, Utilizou-se para tal um instrumento contendo dados dos participantes, a escala de Katz e a escala de Braden. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, sob o protocolo nº 0305/11. Norteada pela Resolução N° 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino 108 (67,5%), Referente à faixa etária, 61 idosos (38,1%) encontrava-se com sessenta a 79 anos e 99 (61,9%) tinham oitenta ou mais anos. A prevalência de UPP encontrada foi de 7,5%, dos 160 pesquisados, 73 (45,6%) apresentaram escore de Braden ≤ 18, 40 (25,0%) estão em risco e não apresentam UPP. Com relação a capacidade funcional verificou-se que 77 idosos (48,2%) eram totalmente dependentes para tomar banho, 87 (54,4%) eram independentes para vestirem-se, 78 (48,7%) eram independentes para a higiene pessoal na ida ao banheiro, 78 (48,7%) eram independentes para transferir-se de um local para outro, 68 (42,5%) possuíam continência total e 87 (54,4%) alimentavam-se sem assistência. Apresentou diferença estatisticamente significativa entre os idosos com úlcera e aqueles sem UPP em todas as variáveis referentes às atividades de vida diária, banho (p=0,001), vestuário (p=0,002), higiene pessoal (p<0,001), transferência (p<0,001), continência (p<0,001) e alimentação (p<0,001). Conclusão: foi possível realizar uma interrelação confrontando as atividades da vida diária dos idosos e a classificação do risco de desenvolver UPP, sendo portando constatado que quanto mais dependente o idoso na realização das atividades da vida diária, maior é o risco de desenvolver úlceras por pressão.