Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA CONTRA O GÊNERO MASCULINO NA VI GERES DE PERNAMBUCO
Autores
ÊLIZANDRA REGINA DOS SANTOS GOMES (Relator)
CLÁUDIA SORELLE CAVALCANTI DE SANTANA
CLAUDIANY MIRO FEITOSA
CLÁUDIA FABIANE GOMES GONÇALVES
PRYSCILLA MORGANNA CAVALCANTI DE SANTANA FERREIRA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O tema da violência contra o gênero masculino só ganhou atenção após um percurso que se deu primeiramente pela renovação da perspectiva quanto às diferenças de morbimortalidade entre homens e mulheres, com uso de teorias feministas, e depois com análises sobre esse tipo de violência na vida pública. OBJETIVOS: analisar as notificações de violência contra o gênero masculino na VI GERES de Pernambuco nos anos de 2010 a 2014. METODOLOGIA: A proposta é quantificar as notificações de violência contra o gênero masculino na VI GERES de Pernambuco, que planeja as ações de saúde dos 13 municípios do Sertão do Moxotó. A pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. Foram utilizados dados secundários, cuja fonte foi o Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). Por se tratar de dados secundários dispensa a aprovação pelo comitê de ética em pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Totalizaram-se 538 casos. Os casos por município entre os anos 2010 a 2014 foram estes: Arcoverde: 297 (55,2%) casos; Buíque: 84 (15,6%); Custódia: 9 (1,7%); Ibimirim: 21 (3,9%); Inajá: 10 (1,8%); Jatobá: 1 (0,2%); Manari: 2 (0,4%); Pedra: 31 (5,8%); Petrolândia: 2 (0,4%); Sertânia: 41 (7,6%); Tacaratu: 1 (0,2%); Tupanatinga: 21 (3,9%); Venturosa 18 (3,3%). Analisou-se também a frequência de violência por ano em toda a VI GERES, tem-se que em 2010 foram 7 (1,3%) casos, 2011 contabilizaram-se 95 (17,7%), 2012 foram registrados 174 (32,3%), 2013 houveram 137 (25,5%) e em 2014 houve o registro de 125 (23,2%) casos. CONCLUSÕES: É necessário uma investigação sobre o alto índice de casos de violência contra o gênero masculino, principalmente em municípios em que o quantitativo de habitantes não é plausivelmente proporcional aos casos de violência registrados pelo sistema de informação, caracterizando assim o município como violento e levantando várias questões a serem abordadas como, que políticas de segurança são adotadas em determinada cidade e até que ponto são postas em práticas pela autoridade local.