Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PRINCIPAIS CAUSAS DE INFECÇÃO EM PACIENTES EM HEMODIÁLISE
Autores
VIENNY FLAVIANI SOUSA CAVALCANTI (Relator)
CELSO EDUARDO DUTRA SILVA
MARIA IZABEL LEITE DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Dissertação

Resumo
INTRODUÇÃO: A perda das funções dos rins requer um tratamento chamado de hemodiálise. Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz o trabalho que o rim doente não pode fazer. Para que ocorra o processo de hemodiálise o paciente necessita de um acesso vascular, que pode ser um cateter ou uma fístula arteriovenosa. A permanência de tais cateteres, entretanto, representa um importante acréscimo no risco de infecção hospitalar. A principal fonte de infecção é a contaminação das porções subcutânea e intravascular do cateter por microorganismos que colonizam a pele do paciente e as mãos dos profissionais de saúde que manipulam a região na qual o cateter se encontra inserido. Os cateteres venosos de longa permanência são os principais fontes de infeção em pacientes em hemodiálise. OBJETIVO: Relatar as principais infecções em pacientes em hemodiálise. Metodologia: O estudo foi realizado em uma clínica que presta assistência a pacientes renais agudos e crônicos nas modalidades Hemodiálise e Diálise Peritoneal na cidade de Imperatriz-MA e teve como objetivo principal relacionar os tipos principais de infecção apresentadas nessa população. Os dados foram coletados a partir dos registros de enfermagem referentes ao ano de 2014, e algumas informações complementares foram adquiridas do sistema de dados utilizado pela clínica, o C-NefroSoft. Resultados: Para uma melhor compreensão do estudo considerou-se necessário à exposição de algumas infecções mais comuns que acometem os pacientes em hemodiálise como: ITU (Infecção do trato urinário) (40,75%), FAV (25,74%), CDL (18,05%), pneumonia (12,13%), pé diabético (7,95%), IVAS (6.93%). CONCLUSÃO: Como observado, a ocorrência de complicações apresenta¬das pelos pacientes renais crônicos durante as sessões de he¬modiálise é frequente. Assim, a constante avaliação dessas complicações deve estar inserida em qualquer programa de controle da qualidade do tratamento. Essa revisão mostrou ainda que há necessidade de que a população de hemodialisados seja considerada como grupo de risco para as infecções oportunistas, sintomáticas ou assintomáticas. Assim, é preciso ser recomendada a realização periódica de exames laboratoriais para a detecção de bactérias e tratamento da população em estudo, a fim de se evitar também a contaminação de ambientes hospitalares.