Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título AÇÕES EXTENSIONISTAS EM APH PARA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Autores
MARÍLIA GABRIELA DE LIMA (Relator)
LUAN AIRTON MARQUES DA SILVA
SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: As emergências pré-hospitalares são fatores de risco de vida quando o atendimento não é feito com técnicas e tempo adequados. O Atendimento Pré-hospitalar (APH) é o serviço prestado a saúde da população fora do ambiente hospitalar. A assistência qualificada e rápida no APH, o transporte e a chegada precoce ao hospital são fundamentais nas primeiras horas pós-evento traumático para reduzir a morbimortalidade influenciando na qualidade e eficácia dos serviços de saúde. A Política de Atenção às Urgências tem avançado na construção do Sistema Único de Saúde e o APH Móvel tem características diferenciadas do nível fixo, onde a assistência se dá por um conjunto de Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família (USF). Objetivo: Preparar o discente para multiplicação de ações de saúde e enfermagem em urgência e emergência para capacitação de profissionais que atuam nas USF (Agentes Comunitários da Saúde e Técnicos de Enfermagem). Metodologia: Estudo descritivo por ações de extensão do projeto “Formação de Multiplicadores de Ações Nos Primeiros Socorros Nas Urgências e Emergências”, em Vitória de Santo Antão-PE, entre os meses de setembro de 2013 a março de 2014, no Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco. O projeto foi realizado por graduandos em enfermagem e professores de Emergência e Saúde Coletiva. Os alunos receberam treinamento de APH pela coordenadora do projeto. Em seguida, iniciou-se as ações com 34 profissionais com palestras, oficinas e simulações. As práticas foram feitas no laboratório de emergência com manequins e equipamentos para demonstração. Antes e depois de cada aula, foi aplicado um questionário de perguntas objetivas sobre o assunto para mensurar a eficácia das ações. Os participantes fizeram simulações práticas com os temas trabalhados. Semanalmente, realizou-se discussões em grupo para avaliar as ações realizadas. Resultados: Os objetivos propostos foram atingidos ao comparar o número de acertos nas questões dos instrumentos aplicados antes e após as ações. E nas simulações práticas, os participantes conseguiram se apropriar das técnicas corretas para o APH. Conclusão: Considerando que o APH em situações de urgência e emergência é crucial para um bom prognóstico e que tem como objetivo diminuir e a abolir sequelas, evitando complicações que levam ao óbito, é relevante que o socorrista tenha habilidades suficientes para realizar os procedimentos em situação de urgência e emergência.