Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PERFIL DE RECÉM-NASCIDOS ADMITIDOS EM UMA UNIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS
Autores
JANAÍNE MARIA DE OLIVEIRA (Relator)
LAIANNY KRIZIA MAIA PEREIRA
MARCELA FERNANDES DE ARAÚJO BATISTA DE MORAIS
ANNA CRISTINA DA CRUZ BEZERRA
ANNE KARELYNE DE FARIA FURTUNATO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
O período neonatal caracteriza-se pela grande fragilidade do ser humano, bem como pela alta propensão à ocorrência de sequelas, muitas vezes incapacitantes e de longa duração, além de altas taxas de morbimortalidade. O presente estudo buscou traçar o perfil dos recém-nascidos (RN) admitidos em uma Unidade de Cuidados Especiais – U.C.E. (berçário patológico) de um hospital. É do tipo retrospectivo, de caráter descritivo, fundamentado na revisão de prontuários de RN admitidos na U.C.E. da Fundação Hospitalar Dr. Carlindo Dantas - Hospital do Seridó, localizado no município de Caicó/RN. A população foi composta por 59 neonatos admitidos na UCE do hospital acima citado no período de Janeiro/2010 a Setembro de 2011. Enquanto que a amostra foi constituída por 53 participantes que seguiram alguns critérios de inclusão. A coleta de dados foi realizada no próprio local de estudo, no mês de junho de 2012, através de um formulário próprio. Vale destacar que esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética das Faculdades Integradas de Patos, sob Protocolo de nº 153/2011. Dos RN que entraram no recorte, 28 (52,9%) eram do sexo masculino e 25 (47,1%) feminino. 19 (35,9%) nasceram com 33 a 36 semanas correspondem e 20 (37,8%) foram neonatos nascidos com 37 a 41 semanas. Quanto ao peso, prevaleciam os RN de 1.500g e 2.500g satisfazendo 39 (73,7%). Valendo-se do escore de Apgar 29 (54,7%) apresentaram Apgar menor que 7 no 1º minuto de vida. Já no 5º minuto após o nascimento, os resultados nos mostram que 41 (77,4%) ficaram de 8 a 10. Na análise do tipo de parto revela-se que 34 (64,1%) nasceram de parto normal e 19 (35,9%) de parto cesáreo. No tocante ao diagnóstico, a grande maioria 22 (41,5%) era prematuro. Com este estudo, podemos inferir que o baixo peso e a prematuridade tem se evidenciado no município como problemas de saúde. É um importante fator que contribui para a elevada taxa de mortalidade infantil, acarretando danos e sequelas de difícil mensuração aos RN que conseguem superar o período neonatal de risco. Por fim, conhecer as características da clientela admitida na UCE, pode colaborar para criar estratégias de prevenção à gestação de risco e ao parto prematuro. Tais estratégias podem subsidiar o aprimoramento da equipe de enfermagem, melhorar o cuidado prestado e favorecer a melhoria da expectativa de vida dos neonatos e de suas mães.