Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO MANUSEIO AO CATETER VENOSO CENTRAL TOTALMENTE IMPLANTADO
Autores
THAMIRES ASSUMPÇÃO CRUZ DUARTE (Relator)
NATALIA CUSTÓDIO
TÂMARA DIAS DE ALENCAR
ANA PAULA SOUZA ABINADER
JÉSSICA DE SOUZA CARVALHO CANDIDO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
O Cateter venoso central totalmente implantado (CVC-TI) consiste em um reservatório subcutâneo feito de silicone ou titânio, geralmente implantado na região infraclavicular, conectado a um cateter de silicone cuja extremidade distal deve estar posicionada na junção da veia cava superior com o átrio direito. É necessário que o profissional executante tenha conhecimento técnico e científico para realizar o manuseio destes dispositivos. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo identificar os cuidados de enfermagem ao manusear o CVC-TI. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura descritiva com abordagem qualitativa com o propósito de identificar os cuidados de enfermagem no manuseio ao CVC-TI. Foi realizado um levantamento na base de dados eletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS–SCIELO-BIREME). Resultados: Os cuidados essenciais que a enfermagem deve ter no manuseio do CVC-TI são: Higienização das mãos – é a medida preventiva mais importante para reduzir a transmissão de microrganismos por contato. Técnica asséptica - o antisséptico de escolha é a clorexidina alcoólica, considerada mais efetiva que o álcool, uma vez que a ação microbicida mantém efeito residual na pele por tempo superior ao álcool. Tipo de agulha – Para a punção do reservatório é utilizada uma agulha não cortante do tipo Hubber. Confirmação do posicionamento correto da agulha – É possível identificar o correto posicionamento da agulha realizando o teste de retorno venoso aspirando de 2 a 3 ml de sangue do cateter. Tempo de troca da agulha – A agulha deve ser trocada a cada sete dias. Curativo – Caso o cateter esteja em uso a troca do curativo deve ser realizada sempre que o mesmo se encontrar sujo, úmido ou solto. É recomendado a troca a cada 48 horas quando utilizado gaze estéril e, no máximo 7 dias quando for utilizada película transparente. Heparinização – Nos casos em que o cateter não é utilizado com frequência, o mesmo deve ser submetido à manutenção com uso heparina a cada 30 dias. A dose de heparina pode variar de 10 a 1.000 UI/ml, sendo a concentração de 100 UI/ml, num volume de 2ml, o mais utilizado. Conclusão: Poucos aspectos relacionados aos cuidados com CVC-TI estão bem estabelecidos e reconhecidos como sendo baseados em evidências. Portanto, os enfermeiros devem se atualizar, continuamente, em relação às rotinas de manutenção e cuidados, além de estarem aptos a identificar e auxiliar no tratamento de complicações do CVC-TI.