Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PRÉ-NATAL E AS PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE MATERNA: UMA REVISÃO
Autores
THUÍSA EMMANUELLE DO NASCIMENTO PESSOA MELO (Relator)
CYBELE MAURÍCIO QUEIROZ DE SOUZA
MELINA DE OLIVEIRA PIMENTEL
TAYSSA SUELEN CORDEIRO PAULINO
SORAYA MARIA DE MEDEIROS
Modalidade Pôster
Área Ética, legislação e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Atenção Básica à gestante engloba prevenção de doenças e agravos, a promoção da saúde e assistência nas ocorrências durante a gestação e até o pós-parto no binômio mãe-filho. Dessa forma, se faz relevante avaliar o biopsicossocial da mulher no estado gravídico, tendo em vista que é um momento singular, onde ocorrem alterações fisiológicas no organismo que necessitam de assistência adequada. De modo que, promove a saúde materna e o desenvolvimento fetal e reduzem-se os índices de morbimortalidade de ambos através de cobertura qualificada no pré-natal. Objetivo: Descrever as potencialidades e os desafios da assistência de enfermagem ao pré-natal identificando as principais causas da mortalidade materna. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com caráter descritivo, qualitativo, no qual foram utilizados artigos científicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio dos bancos de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). No qual, foram utilizados os descritores em ciências da saúde: pré-natal; mortalidade materna; saúde da mulher. Resultados: Todavia, a atuação do enfermeiro no pré-natal é recomendada no Programa Saúde da Mulher, garantido pelas políticas públicas de saúde no Brasil, que visa enumerar prioridades e intervenções. Frente a isso, estudos apontam a baixa oferta dos serviços com qualidade. Não obstante, encontram-se em destaque mundial como as principais causas da mortalidade materna: a Hipertensão Arterial Sistêmica acima de 140X90 mmHg, hemorragias e infecções puerperais, como também as infecções relacionadas a gravidez que termina em aborto e a ocorrência no país do hábito abusivo de cesárias. E ainda, as subnotificações de procedimentos realizados que não permitem o conhecimento da realidade dos fatos. Diante disso, se faz mister ressaltar como potencialidades: os cuidados assistenciais no primeiro trimestre com início na 12ª semana de gestação para a captação precoce, na qual a cliente deve ser bem orientada e garantir o acesso ao serviço com acolhimento e resolutividade. Conclusão: Todavia para minimizar as vulnerabilidades ligadas ao óbito materno, se faz necessário evidenciar os cuidados à mulher em seu período reprodutivo através da mobilização dos profissionais de saúde e gestores no atendimento qualificado à gestante.