Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: O QUE SABEM ADOLESCENTES SOBRE PRESERVATIVOS?
Autores
CAMILA VIEIRA DIAS DA COSTA (Relator)
SMALYANNA SGREN DA COSTA ANDRADE
SUELLEN DUARTE DE OLIVEIRA MATOS
SIMONE HELENA DOS SANTOS OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Segundo a World Health Organization (2013), a adolescência pode ser compreendida como sendo a fase da vida que vai dos 10 aos 19 anos e que envolve diversas transformações físicas, psíquicas e emocionais. Devido a estas transformações e a um comportamento de risco característico desta fase, este público se configura como sendo vulnerável para contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O hábito de “ficar” atrelado ao uso de drogas, consumo de bebidas alcoolicas, aumenta consideravelmente esta vulnerabilidade a que o adolescente está exposto. Destarte, entre os anos de 2005 e 2012, aumentaram em 50% as mortes relacionadas à aids entre os adolescentes. Desse modo, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de estudantes sobre preservativos antes e após intervenção educativa. Trata-se de um estudo before-after, descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido em escola municipal de ensino fundamental e médio do município de João Pessoa. A amostra foi de 53 estudantes pré-intervenção e 36 pós-intervenção. Os dados foram coletados entre março e maio de 2015 e analisados com o auxílio do programa SPSS, versão 20.0. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal da Paraíba, sob CAAE 34637214.0.0000.5188. Os resultados mostram que os estudantes que já haviam dado início a vida sexual encontravam-se com idade entre 13 a 15 anos. A maioria afirmou não utilizar nenhum tipo de método contraceptivo, não consumir drogas ilícitas e bebidas alcoólicas. Na pesquisa não houve relato de IST entre os jovens. Após a educação em saúde, observou-se que os participantes passaram a conhecer mais os preservativos masculino e feminino, através do aumento da frequência de cuidados citados. A educação em saúde, principalmente nas escolas por ser um ambiente em que se concentra um grande número de adolescentes, é indispensável para a construção de conhecimentos sobre a saúde sexual e a importância deste método preventivo. O profissional de saúde deve estar preparado para conversar com o adolescente, juntamente com o professor e com a família, pois todos são corresponsáveis pela adesão a hábitos saudáveis e a comportamentos preventivos.