Anais - 18º CBCENF
Resumos
| Título | PREVALÊNCIA DE AMPUTAÇÕES NÃO TRAUMÁTICAS DOS MEMBROS INFERIORES | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Educação, política e vulnerabilidade social | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Introdução: Dentre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), está o diabetes mellitus (DM), conjunto de doenças metabólicas, caracterizadas pela produção deficiente de insulina ou ausência de insulina, ou ainda a resistência orgânica as ações desse hormônio e consequente hiperglicemia, associadas a uma série de complicações. Em meio a essas complicações destaca-se o pé diabético caracterizado pelas lesões nos pés decorrentes de neuropatias, traumas superficiais e doença arterial periférica que predispõem ou agravam as lesões nos pés, levando subsequentemente à infecção e amputação. Objetivo: Verificar a prevalência de amputações não traumáticas de membros inferiores (MMII). Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Os dados foram coletados no período de maio a junho de 2015, empregando-se como fonte de busca as bases de dados SCIELO da BVS, selecionando as publicações dos últimos cinco anos, disponibilizadas na íntegra online. Utilizando-se como descritores: amputação, prevalência e diabetes mellitus. Resultados: A partir da análise, verificou-se nos artigos selecionados que cerca de 40% a 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores ocorrem nos pacientes com diabetes mellitus, sendo que 85% destas são precedidas de úlceras nos pés. Observou-se em outro estudo que 50% dos pacientes com pés diabéticos internados, foram submetidos a alguma amputação de membros inferiores, principalmente nos pacientes com baixo nível socioeconômico e com controle glicêmico desfavorável sustentado por longo tempo. Além da prevalência de amputações por diabetes mellitus, evidenciou-se que a hipertensão arterial e a insuficiência arterial também contribuem com a prevalência de amputação dos (MMII), uma vez que a insuficiência arterial produz isquemias, e sintomas como: dor severa, alterações cutâneas, pulso diminuído ou ausente, edema, cianose e gangrena. Conclusão: Percebe-se, que a prevalência de amputações não traumáticas de membros inferiores ocorre com frequência e muito mais elevada em pacientes diabéticos, principalmente naqueles com os níveis de glicemia descompensados que levam a neuropatia e pé diabético. Um problema de saúde pública com forte impacto econômico. | ||||||