Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título O CONHECIMENTO E ATITUDE DOS IDOSOS SOBRE A SEXUALIDADE E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Autores
ANNE RAFAELA DE SOUSA RIBEIRO (Relator)
FLAUBER COSTA VIANA
LUIZA MALÚ DEMÉTRIO RIBEIRO
HÉRYKA DA SILVA PATRÍCIO
LIENE RIBEIRO DE LIMA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A sexualidade está presente em toda existência do ser humano, de uma maneira em que não se restringe apenas no ato sexual e procriação, e sim num conjunto de afetos que varia de pessoa para pessoa. Com a mudança no perfil demográfico da população mundial e o aumento na expectativa de vida, acaba propiciando assim uma boa qualidade no estilo de vida e longevidade da mesma. Com essas melhorias e a realização de um cuidado holístico para os idosos, observou um aumento de suas práticas sexuais ficando assim mais vulneráveis a contaminação por Doença Sexualmente Transmissível (DST).Avaliar o conhecimento e atitude dos idosos sobre a sexualidade e identificar o conhecimento quanto às DSTs. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, que foi desenvolvido numa casa de apoio aos idosos do município de Quixadá. Os sujeitos do estudo foram idosos com idade igual ou superior a 60 anos. Realizou-se uma entrevista com estes idosos através da aplicação da Escala de atitudes e conhecimento sobre sexualidade no envelhecimento (ASKAS) e um formulário baseado no estudo de Andrade (2013) que avaliou o conhecimento deste público sobre as DSTs. A pesquisa respeitou a todos os princípios éticos da Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e teve aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob o nº 987.998.Dentre os 22 idosos participantes, metade era do sexo masculino, com média de idade de 77 anos, casados (45,45%) e viúvos (40,91%), com média de 3,13 anos de estudos, sendo eles todos aposentados. Identificado que a maioria não pratica o ato sexual (63,64%), não sabem o que é DSTs (68,18%) e (72,73%) não realizarão nenhuma das sorologias na vida. Os idosos que foram investigados sobre a presença de DSTs, (27,27%) evidenciou um antecedente de gonorréia, sífilis, trichomonas e HPV. No entanto, observa-se que eles são conhecedores do preservativo, porém a maioria não usa por não ter o hábito e o conhecimento do mesmo. Foi verificado um baixo conhecimento quanto as DSTs e sexualidade, bem como o não uso frequente do preservativo nas relações sexuais e a não oferta e realização das sorologias. É perceptível carência na realização da educação sexual direcionada ao idoso e ausência de diálogo sobre esta temática. Portanto, é notória a importância da abordagem dos profissionais da saúde no repasse destas informações a fim de priorizar um cuidado holístico destes pacientes e consequentemente buscar a qualidade de vida plena dos idosos.