Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA: FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTRESSE
Autores
EDILENE BATISTA DOS SANTOS (Relator)
ANA PAULA FARIAS DA SILVA
SANDRA VIRGÍNIA GOMES
LUCILLA VIEIRA CARNEIRO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
O estresse é caracterizado como um estado em que ocorre um desgaste geral e anormal do corpo humano, ou seja, toda a vez que o organismo sofre um desequilíbrio interno, a recuperação se dá através da adaptação, entretanto esta energia adaptativa é limitada, e por este motivo quando o indivíduo está exposto a situações constantes e intensas de tensão este desgaste físico e mental gera o envelhecimento precoce e ocasiona uma série de doenças. A enfermagem é considerada atualmente como uma profissão muito estressante, principalmente para os enfermeiros hospitalares e em particular os intensivistas. O presente estudo tem como objetivo apresentar os fatores de risco para o desenvolvimento do estresse em enfermeiros que atuam em unidades de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos originais; artigos publicados em português; artigos na íntegra que apresentassem no título os seguintes termos isolados ou associados: “Assistência de Enfermagem”, “Estresse”, "Unidade de Terapia Intensiva"; artigos indexados no Lilacs, Scielo e Medline no período de 2010 a 2015. A realização deste trabalho permitiu identificar os fatores de riscos mais estressantes no ponto de vista dos enfermeiros que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva que por si só já possuem um caráter estressor, por ser um setor onde os procedimentos extremamente complexos e os pacientes gravemente críticos. Pode-se destacar como fatores de risco para o estresse mais mencionados pelos enfermeiros a sobrecarga de trabalho, conflitos de funções, desvalorização, condições de trabalho, dupla e até mesmo tripla jornada, insatisfação no trabalho, dificuldade no relacionamento interpessoal, baixa remuneração, ruídos, aceitação da morte, entre outros. Frente a tudo isso a possibilidade de prejuízo à assistência é quase que inevitável, uma vez que os profissionais encontram-se cada vez mais esgotados fisicamente e emocionalmente. Portanto é de grande importância para nós profissionais de enfermagem a identificação destes fatores de risco para que possamos buscar minimizar estes causadores do estresse e até mesmo traçarmos estratégias para evitar que os mesmos interfiram no nosso cotidiano de trabalho.