Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO DE MULHERES PORTADORAS DE HIV/AIDS SOBRE AS MEDIDAS DE REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL
Autores
LEVY ROSA EVANGELISTA (Relator)
MONIELLE GUERRA JUSTINO
MICHELLE PINTO BARROS
TIAGO BARRETO DE CASTRO E SILVA
DANIELLE ROSA EVANGELISTA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO: A maior parte das mulheres portadoras do HIV/AIDS está em idade reprodutiva, sendo que o aumento das taxas de Transmissão Vertical (TV) do vírus desperta especial preocupação (BRASIL, 2006; SZWARCWAL; CASTILHO, 2000). Assim, surgiu o seguinte questionamento: As mulheres portadoras do HIV/AIDS conhecem as medidas de redução da transmissão vertical? OBJETIVO: Verificar o nível de conhecimento de mulheres portadoras de HIV/AIDS sobre as medidas de redução da transmissão vertical. MÉTODOS: Tratou-se de estudo transversal e descritivo-exploratório, realizado em um centro de referência localizado na cidade de Palmas-TO. A amostra foi composta por 28 mulheres portadoras de HIV/AIDS. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista seguindo formulário pré-estabelecido. O nível de conhecimento de mulheres portadoras de HIV/AIDS sobre as medidas de redução da transmissão vertical foi verificado por escala tipo likert, com cinco níveis, sendo eles: 1-NENHUM, 2-LIMITADO, 3-MODERADO, 4-SUBSTANCIAL, 5-EXTENSO, da Nursing Outcomes Classification – NOC (MOORHEAD, JOHNSON e MAAS, 2008). Foram respeitados os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos conforme exigências da Resolução 466/2012. RESULTADOS: As mulheres tinham 35,7±7,7 anos de idade em média, baixa escolaridade e 15 (53,6%) tinham parceiro fixo. 24 (85,7%) mulheres não tinham conhecimento a respeito da realização do exame anti-HIV no pré-natal; 17 (60,7) mulheres não sabiam que deveria iniciar o uso de antirretrovirais na gestação; 23 (82,1) mulheres não tinham conhecimento do uso do AZT injetável durante o parto; 21 (75%) mulheres não sabiam da realização de parto cesáreo eletivo com gestantes com carga viral desconhecida ou elevada ou por orientação obstétrica; 23 (82,1%) mulheres não tinham conhecimento da administração do AZT oral para o recém-nascido exposto, do nascimento até 42 dias de vida; 8 (28,6%) mulheres demonstraram nenhum conhecimento; 14 (50%) mulheres com conhecimento limitado; 1 (3,6%) mulher demonstrou conhecimento moderado; 2 (7,1%) mulheres demonstraram conhecimento substancial e 3 (10,7%) com conhecimento extenso. CONCLUSÃO: Através desta investigação sobre o conhecimento de mulheres portadoras de HIV/AIDS sobre as medidas de redução da transmissão vertical, é possível fornecer subsídios para garantir uma prática de enfermagem com qualidade e colaborarem para se criarem novas possibilidades de intervenções, diante de uma realidade local.