Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PESQUISAS ACADÊMICAS EM ENFERMAGEM NO CENÁRIO BRASILEIRO: ÊNFASE NO ESTUDO DE PLANTAS MEDICINAIS
Autores
FAGNER ARRUDA DE LIMA (Relator)
MAYRLA DE SOUSA COUTINHO
KARYANNA ALVES DE ALENCAR ROCHA
MARIA JANIELLY DE OLIVEIRA COSTA
CRISTINA RUAN FERREIRA DE ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A enfermagem tem dedicado parte de seus estudos ao desenvolvimento e aprimoramento de antigas e novas tecnologias no cuidar, entre estas tecnologias, a fitoterapia emerge como possível de uso na prática profissional do enfermeiro. Neste contexto, os grupos de pesquisa acadêmica vêm representando uma estratégia capaz de estimular estudos mais aprofundados e possibilita a inserção da fitoterapia na formação de novos enfermeiros. Conhecer os grupos de pesquisas de enfermagem voltados à pesquisa em fitoterapia proporciona uma oportunidade para desenhar novas perspectivas de cuidado. OBJETIVO: Caracterizar os grupos de pesquisa na área de enfermagem e fitoterapia cadastrados Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: A coleta de dados utilizou informações disponíveis na plataforma Diretória dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq, utilizando-se da palavra-chave “Fitoterapia”. RESULTADOS: Foram encontrados 96 grupos de pesquisa, entretanto somente 03 grupos estão identificados na grande área de enfermagem e fitoterapia. Dentre os que atenderam a pesquisa, todos pertencem a universidades federais e estão distribuídos nas regiões: Nordeste (2) e Sul (1). São eles: Educação em saúde - Universidade Federal do Piauí (Grupo: 1), Núcleo de Pesquisa em Saúde Rural e Sustentabilidade - Universidade Federal de Pelotas (Grupo: 2) e Saúde Coletiva e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde - Universidade Federal de Pernambuco (Grupo: 3). Quanto ao ano de formação dos grupos, dois (2) grupos surgiram em 2002 e um (1) em 2011, isto demonstra o recente interesse dos pesquisadores. CONCLUSÃO: Embora a Política Nacional de Plantas Medicinais, assim como a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares tenha sido lançada desde 2006, nota-se que os grupos de pesquisa de enfermagem com objetivos de estudar sobre fitoterapia e suas áreas afins vêm se desenvolvendo de forma lenta no Brasil e existe um percentual pouco significativo deles com linhas de pesquisa específicas à área. Muito ainda tem a se investir em estudos e desenvolvimento de tecnologias que favoreçam a melhoria da qualidade da assistência utilizando de praticas integrativas como a fitoterapia. Recomenda-se análise mais aprofundada da produção científica e fomentos de apoio por meio de outros estudos.