Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título DIFICULDADES E VANTAGENS DO USO DA BOMBA DE INFUSÃO NA ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA EM PACIENTE PORTADORE DE DM1
Autores
IZABEL CRISTINA DA SILVA CARVALHO (Relator)
BEATRICE COSTA E SILVA
FRANCISCA HELENA PEREIRA DA SILVA RODRIGUES
MARCELA DE SOUSA SÁ
LAYANA PACHÊCO DE ARAÚJO ALBURQUEQUE
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
A diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é caracterizada por diminuição de 40 a 50% de insulina no pâncreas do indivíduo portador. As recomendações para o controle domiciliar do diabético incluem automonitorização da glicemia capilar, de múltiplas doses de insulina, das alterações nos padrões dietéticos a partir de reeducação alimentar e da realização de atividades físicas programadas, a fim de manter os níveis glicêmicos dentro da normalidade. As bombas de insulina de uso externo começaram a ser usadas amplamente a partir do final da década de 1970, com o objetivo de simular o funcionamento do pâncreas, mantendo uma infusão constante de insulina no tecido subcutâneo. Objetiva-se relatar as dificuldades e benefícios do uso de bombas de infusão na administração de insulina em pacientes portadores de DM1. O trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória do tipo revisão de literatura, a partir de artigos científicos publicados na base de dados SCIELO e LILACS. Para tanto, utilizou-se como critérios de inclusão artigos nacionais, redigidos em português e na íntegra, indexados nas bases de dados entre os anos de 2000 a 2014. Após o levantamento dos dados obteve-se 10 artigos, mas apenas 5 artigos estavam relacionados diretamente com a temática abordada. O uso da bomba de infusão requer alguns pré-requisitos, como informar os custos envolvidos na aquisição, utilização e manutenção da bomba de insulina, além de dispor ou ter acesso a uma qualificada equipe multi e interdisciplinar capacitada a resolver todas as dúvidas e problemas operacionais que surjam com esta terapia que oferece alguns benefícios como: a eliminação de múltiplas aplicações de insulina; obter menores variações dos níveis de glicemia e tornar mais fácil o controle do diabetes, permitindo ajuste mais fino da dose de insulina a ser injetada e liberar doses necessárias com mais exatidão do que com as injeções. Conclui-se que a utilização da insulinoterapia com bomba de infusão apresenta algumas dificuldades em seu uso, como alto custo e disponibilidade de equipes de saúde qualificadas, para manutenção da terapia. Porém, ao mesmo tempo oferece benefícios que proporciona uma melhor qualidade de vida ao portador de diabetes mellitus tipo 1.