Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título A RELEVÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA A REDUÇÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM UTI’S NEONATAIS
Autores
KETHLEEN SUSAN PIRES ALENCAR (Relator)
BRENA LARYELLE DAMASCENO ALENCAR
SAYONARA CRISTINA DOS SANTOS LIMA
ANTÔNIA SYLCA DE JESUS SOUSA
GLEYSSA LENE NUNES CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e econômica para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. As infecções hospitalares representam um sério problema de saúde pública, tanto no Brasil quanto no mundo, afetando um grande número de pacientes, ocasionando o aumento do tempo da internação, do risco de mortalidade e dos custos socioeconômicos. De acordo com o Centers for Disease Control (CDC), são consideradas infecções neonatais hospitalares aquelas adquiridas no período intraparto, durante a hospitalização ou até 48 horas após a alta, com exceção às infecções transplacentárias. Objetivou-se compreender a importância da higienização das mãos para a redução das infeções hospitalares pelos profissionais de saúde na UTI neonatal. Para tanto realizou-se um estudo bibliográfico em Bases de Dados Virtuais de Saúde- Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na Scientific Electronic Library Online- SCIELO e LILACS. Os critérios de inclusão foram artigos originais publicados em português entre os anos de 2006 a 2015, com textos na íntegra disponíveis on-line. A busca rendeu 35 artigos e destes 12 foram incluídos neste estudo. Dos resultados obtidos verificou-se que apesar da prática de higienização das mãos ser reconhecida como a medida preventiva mais importante para reduzir a transmissão de microrganismos por contato, vários estudos apontam que a adesão dos profissionais de saúde a essa prática é bastante insatisfatória, principalmente entre os profissionais da enfermagem. Em uma pesquisa realizada em 13 capitais brasileiras mostrou que a taxa de infecção foi de 13%, sendo que a prevalência na Unidade de Terapia Intensiva neonatal (UTIN) foi a mais alta (46,9%). Outros estudos apontam que 56,9% dos profissionais de saúde não lavam as mãos previamente a algum procedimento e 36,9% não lavam suas mãos após, o que contribuem para a propagação direta ou indireta de infecções aos neonatos. Evidenciou-se por fim que as técnicas de higienização das mãos não são uniformemente seguidas nas UTI’s neonatais, havendo a necessidade de se promover maior conscientização do profissional de saúde sobre a importância da higienização correta e frequente das mãos no controle de infecção hospitalar, assim como a necessidade de se instituírem programas de educação continuada com o intuito de motivá-los no aprimoramento e controle das infecções.