Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS PORNOGRÁFICOS À CRIANÇAS EM REDES SOCIAIS
Autores
VAGNER FERREIRA DO NASCIMENTO (Relator)
RAFAEL FERNANDES DEMARCHI
RULIO GLÉCIAS MARÇAL DA SILVA
ALISSÉIA GUIMARÃES LEMES
VALÉRIA FERREIRA DO NASCIMENTO
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A curiosidade e a busca por novas descobertas de crianças tornam a internet e junto a esta as redes sociais espaços ilimitados, sem fronteiras ou barreiras culturais, expondo-as a diversos riscos como, exibição gratuita à conteúdos pornográficos, ao cyberbullying, além da marginalidade, violência e pedofilia. Objetivou-se com o estudo investigar as consequências da exposição de conteúdos pornográficos à crianças em redes sociais. Trata-se de revisão de literatura, realizada em junho de 2015, utilizando como fonte de dados livros e documentos científicos completos indexados nas bases de dados Lilacs, Scielo e Medline, publicados no período de 2010 a 2014, em Português (Brasil) e limite em seres humanos, a partir dos descritores: saúde da criança, rede social e sexualidade, com operador booleano "And", de forma a responder a questão "quais as consequências geradas em crianças com acesso à pornografia em redes sociais?". A frequente circulação de conteúdos de cunho sexual tem provocado uma precoce erotização, expondo este público, ainda com pouca maturidade à problemas sociais e de saúde que interferem no desenvolvimento saudável da infância e de fases posteriores. As redes sociais provocam falsa sensação de intimidade entre crianças e adolescentes, embora o senso de anonimato e distância aumentem a permissividade e corrobora o modo de agir, muitas vezes de forma individualista e arriscada dessas faixas etárias. O cyberbullying, que é a depreciação virtual de uma pessoa através do compartilhamento de imagens, mensagens ou vídeos, vem sendo cometido principalmente por menores, deixando o posto de vítimas e tornando-se algozes. O comportamento com tendências ao isolamento ou exacerbação sexual apresenta-se vítimas frequentes desse tipo de crime, muitas vezes estimulados por adultos. A possibilidade de comunicar-se a distância e ter acesso a qualquer informação através das redes sociais, mesmo que íntima e pessoal, tem provocado uma despersonificação da infância e adolescência, principalmente quando os conteúdos circulantes deste público são de cunho sexual. Os profissionais de saúde devem promover educação em saúde como estratégia de prevenção e atenuação dos fatores que põem em risco a saúde física e mental das crianças, no que diz respeito ao uso racional dos veículos de comunicação e interação, aliando diálogos com os pais e familiares sobre o perigo e possíveis consequências geradas no livre acesso ao mundo virtual e seus atrativos de ludicidade negativa.