Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PESSOAS DEFICIENTES VISUAIS: OBSTÁCULOS E ESTRATÉGIAS
Autores
ISABELA ROCHA SIEBRA (Relator)
EDGLÊ ROCHA SIEBRA
GÊMESSON LEANDRO DA SILVA
LUDMILLA ALVES DE LACERDA
SAMARA MACÊDO ROCHA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Uma das formas de prevenir agravos e doenças na atenção básica é através da educação em saúde como aquisição de conhecimentos e consequentemente diminuição do índice e/ou complicações de determinados agravos. Toda a população tem direito a essa educação para que adquiram conhecimentos e evitem maiores danos à sua saúde e a saúde da comunidade. Muitas vezes se utilizam de cartazes, filmes, imagens e revistas para ajudar na dinâmica do aprendizado. Como a proposta deve atingir toda a população, pessoas que não enxergam ou enxergam muito pouco, podem se sentir excluídas, por não existir materiais adequados e/ou porque os profissionais de saúde ainda não estão preparados para lidar com essa população. O presente artigo trata-se de um estudo bibliográfico com o objetivo de conhecer os principais obstáculos enfrentados pelos profissionais de saúde e estratégias para uma educação em saúde eficaz para deficientes visuais. Os dados foram obtidos através da leitura de artigos e selecionados a partir da afinidade de conteúdos e a pesquisa foi realizada nas plataformas de busca Pubmed e Bireme e nas bases de dados Lilacs, MedLine, e Scielo, nos meses de março a maio de 2015, utilizando-se os descritores: Deficiência visual, Educação em saúde e Educação especial. Foram encontrados 202 artigos dos quais 07 se enquadravam no estudo, com data de publicação entre os anos de 2008 a 2015. Assim como na educação escolar, o ensino em saúde necessita de estratégias para que a informação chegue ao usuário da melhor maneira possível, utilizando dos outros sentidos para substituir a visão. Se as informações não chegam à pessoa deficiente através da visão, ele conhece o mundo por outros sentidos, como a audição. O deficiente visual tem competências como qualquer pessoa, desde que condições adequadas lhe sejam dadas, sendo necessário assim, um ambiente que lhe permita o acesso às informações visuais por outros meios. A fala é prioritariamente empregada pelos profissionais de saúde, podendo através dela, transformar imagens em palavras sobretudo quando faltam recursos e materiais adequados. A falta de conhecimento dos materiais adaptados (como o braile e a audiodescrição) por parte dos profissionais é frequente. Portanto, além de melhores condições estruturais, faz-se necessária a preparação dos profissionais de saúde. Condições educacionais, respeito à diferença, aceitação social, podem melhorar os caminhos e colaborar intensamente para o desenvolvimento da pessoa deficiente visual.