Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO DE PESSOAS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Autores
MAILSON MARQUES DE SOUSA (Relator)
ANGELA AMORIM DE ARAÚJO
SIMONE HELENA DOS SANTOS OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é síndrome crônica, caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas de congestão pulmonar e sistêmica. É responsável por altas taxas de mortalidade, apesar dos benefícios alcançados com a evolução do tratamento e gera altos custos para o sistema de saúde, além de influenciar na diminuição da capacidade funcional e na qualidade de vida. O manejo não farmacológico no acompanhamento de pessoas com IC vem demonstrando, ao longo das últimas décadas, benefícios na redução de readmissões hospitalares e melhora da sobrevida de seus portadores. OBJETIVO: identificar os cuidados envolvidos no manejo não farmacológico desenvolvido junto a pessoas com IC. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca eletrônica foi conduzida nas bases de dados BIREME, LILACS, IBECS e BDENF, no mês de maio de 2015. Foram utilizados os descritores autocuidado e insuficiência cardíaca. Os critérios de inclusão elegíveis foram: publicações disponíveis na íntegra gratuitamente, nos idiomas português, inglês ou espanhol, com corte temporal de 2010 a 2014. Quanto aos critérios de exclusão, foi definido: artigos em duplicidade, teses ou dissertações e ausência de informações relevantes e pertinentes ao objeto no resumo. Após a análise dos dados, foram selecionados 07 artigos. RESULTADOS: verificou-se que restrição de sal, restrição de líquidos, controle de diurese, balanço hídrico, controle de peso e incentivo a prática de exercícios físicos constituem as principais medidas do manejo não farmacológico de pacientes com IC. Nos estudos analisados, a restrição de sal foi a mais prescrita. Pacientes com IC devem ser orientados a adotar dieta com 2g/dia de sódio, abolindo da dieta alimentos ricos em sódio e evitando colocar sal adicional nos alimentos após o seu preparo. Identificou-se uma baixa adesão pela equipe de enfermagem no cumprimento da prescrição com relação ao balanço hídrico e monitoramento do peso. CONCLUSÃO: a não adesão às medidas não farmacológicas são as principais causas de descompensação da IC, são medidas de baixo custo, eficazes e devem ser incorporados a prática clínica da enfermagem a partir de ações educativas sistematizadas e periódicas, para fomentar o autocuidado de pessoas com IC.