Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CONSTRUINDO A INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO: RELATANDO A INTERVENÇÃO
Autores
RONNY ANDERSON DE OLIVEIRA CRUZ (Relator)
VANESSA CALIXTO VERAS SANCA
MARTA MIRIAM LOPES COSTA
ANGELA AMORIM DE ARAÚJO
PATRÍCIA SIMPLÍCIO DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Conforme a Política Nacional de Educação Permanente as Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) são implementadas com o objetivo de funcionar como instâncias interinstitucionais e regionais para a co-gestão da Política Nacional de Educação Permanente, orientadas pelo plano de ação regional para a área da educação na saúde, com a elaboração de projetos de mudança na formação (educação técnica, graduação, pós-graduação) e no desenvolvimento dos trabalhadores para a (e na) reorganização dos serviços de saúde. Nem toda ação de capacitação implica um processo de educação permanente o que respalda que embora toda capacitação vise à melhoria do desempenho das equipes, nem todas estas ações representam parte substantiva de uma estratégia de mudança institucional, orientação essencial nos processos de educação permanente. OBJETIVOS: Descrever a experiência direcionada ao fortalecimento da relação entre os pontos da Rede de Atenção a Saúde e a Escola de Educação Profissional do município de Itapipoca no estado do Ceará. METODOLOGIA: Relato de experiência do projeto de intervenção desenvolvido a partir de oficinas para integração ensino e serviço que ocorreram com a participação da equipe docente do curso técnico em enfermagem e vários atores do município representando a gestão, os serviços, os profissionais e usuários, sendo as reflexões baseadas em situações-problema. RESULTADOS: A produção das oficinas corroborou para a resignificação da importância das relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro na Atenção Primária em Saúde, à responsabilização na atenção contínua e integral do cuidado multiprofissional, o compartilhamento de objetivos e compromissos sociais e econômicos da população, assim como a rotina de uma prática de ensino-aprendizagem no cotidiano das instituições de saúde, a partir da realidade vivida pelos atores envolvidos. CONCLUSÃO: Nota-se a necessidade constante da quebra do paradigma referente ao modelo assistencialista e tecnicista atual por um modelo pautado na escuta qualificada, qualidade na formação de novos profissionais, melhorias na qualidade dos serviços prestados, responsabilização e possibilidade de uma gestão horizontalizada, descentralizada e participativa.