Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título METODOLOGIA DE ENFERMAGEM A PESSOAS COM NEOPLASIAS COLORRETAIS EM RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA COM ESTOMIA
Autores
LUIS RAFAEL LEITE SAMPAIO (Relator)
FRANCISCO ANTONIO DA CRUZ MENDONÇA
LUZIANA NARA ALVES DO NASCIMENTO
PÂMELA CAMPELO PAIVA
PRICILLA MENDONÇA FROTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. Uma vez estabelecido o diagnóstico, a intervenção de primeira linha é a cirurgia para remover o tumor, podendo estar associada a radioterapia, quimioterapia. Em alguns casos, é necessária a criação de um estoma, devido à natureza da ressecção do intestino necessário para remover o câncer. As complicações decorrentes da estomia quando encontrados são difíceis de gerir e promover um cuidado efetivo e podem assumir dimensões ainda mais complexas quanto relacionadas à toxicidade advinda do tratamento com radioterapia ou quimioterapia. Face ao exposto, o objetivo do presente estudo foi caracterizar as produções científicas do período de 2009 a 2013 acerca da temática: metodologia de enfermagem às complicações para o estoma de pessoas em tratamento adjuvante para o câncer colorretal. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, na Base de Dados Science Direct, entre 2009 e 2013. Foram identificadas 46 publicações, após selecionar os artigos, segundo os critérios estabelecidos, obteve-se uma amostra de 4 artigos, sendo 2 revisões de literatura e 2 pesquisas randomizadas que apontaram como efeitos tóxicos predominantes alterações hematológicas, no sistema hepático, sistema neurossensoriais e no trato gastrointestinal. Assim, conclui-se que a metodologia de enfermagem adequada para as pessoas que convivem com o câncer colorretal em estágio III com estoma envolve primeiramente o conhecimento acerca dos eventos adversos promovidos pelos fármacos quimioterápicos, seguido do desenvolvimento da habilidade clínica de identificar os efeitos deletérios diretos e indiretos destas toxicidades para o estoma e por último propor intervenções que minimizem as sequelas proporcionadas por esta terapêutica farmacológica.