Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Autores
ANTÔNIO SÉRGIO ALEXANDRE BRASIL (Relator)
FELIPE DE LIMA SOUSA
JOSÉ VALDIR RÉGIS JÚNIOR
EDGLÊ ALVES FERREIRA
ÍCARO TAVARES BORGES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Definida pela cessação súbita da atividade ventricular eficiente e da respiração, a parada cardiorrespiratória (PCR) está dividida em quatro modalidades: assistolia, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso e atividade elétrica sem pulso. A PCR decorre de várias doenças ou situações clínicas, podendo estar associada a episódio de obstrução das artérias coronárias e arritmias cardíacas ou a um evento terminal. Os enfermeiros possuem competência técnica, institucional e legal para iniciar os procedimentos de reanimação, de forma que esses deverão estar familiarizados e capacitados para executar as manobras da Reanimação Cardiorrespiratória. O presente estudo objetiva identificar o papel do enfermeiro frente à parada cardiorrespiratória. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica da literatura, do tipo exploratório, com abordagem qualitativa. Para a seleção dos artigos foram utilizados critérios de inclusão e exclusão sendo selecionados 16 artigos entre os períodos de 2008 a 2014 nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Oline (SciELLO) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). O presente estudo foi realizado entre os meses de Março a Junho de 2015. É responsabilidade da enfermagem a preparação de instrumentos para intubação, aspiração, monitoramento cardíaco e desfibrilação, auxiliando a equipe médica na execução dos procedimentos. Dentro dessa conjuntura, o enfermeiro, após o reconhecimento de uma PCR, deve seguir os seguintes procedimentos: solicitar ajuda, manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito, monitorizar o paciente, colocar a vítima em decúbito dorsal horizontal em uma superfície plana e dura, manter a cabeça e o tórax no mesmo plano e iniciar Suporte Básico de Vida (SBV). Esgotados os esforços, deve-se prosseguir o atendimento com o Suporte Avançado de Vida (SAV). Nele, utilizam-se equipamentos adequados para maior oxigenação e ventilação associados ao uso de medicamentos e à busca do diagnóstico. Dessa forma, o enfermeiro é um profissional extremamente importante na assistência, sem medir esforços para reanimar o indivíduo com parada. Portanto, o profissional de Enfermagem deve estar apto para reconhecer quando o indivíduo está evoluindo para PCR e rapidamente avaliar e reanimar. Para tanto, é indispensável a capacitação de Enfermagem, tanto teórica quanto técnica.