Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E OBSTÉTRICO DAS PUÉRPERAS COM SÍNDROMES HIPERTENSIVAS ESPECÍFICAS DA GRAVIDEZ
Autores
CHARDSONCLESIA MARIA CORREIA DA SILVA MELO (Relator)
JOSÉ FLÁVIO DE LIMA CASTRO
NIEDJA THAISA RODRIGUES LEITE
ODIVAL ALVES DA SILVA JÚNIOR
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: Após a confirmação da gravidez, a mulher dar início ao pré-natal, sendo solicitado diversos exames para avaliar sua saúde e a saúde do concepto. É estabelecido um número mínimo de 6 consultas de pré-natal, um procedimento comum durante essas consultas é a verificação da pressão arterial. Um aumento dos níveis pressóricos para igual ou maior que 140/90 mmHg pode levar a mãe a complicações gestacionais. Essa mudança na pressão arterial poderá desencadear a síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG), que se subdividem em hipertensão crônica ou gestacional, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, hipertensão arterial crônica sobreposta por pré-eclâmpsia e síndrome HELLP. Objetivo: verificar o perfil epidemiológico e obstétrico das puérperas com síndromes hipertensivas específicas da gravidez. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de abordagem quantitativa, tendo como amostra 204 puérperas, em uma maternidade de alto risco no município de Caruaru- PE. A coleta de dados foi realizada através de um questionário estruturado para captação das informações nos prontuários, no período de Abril a Maio de 2014, no qual se analisou os prontuários com o diagnóstico das Síndromes Hipertensivas Específicas da Gravidez de Janeiro a Abril de 2013. Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico Statistical Package for Social Sciences SPSS v. 16.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário do Vale do Ipojuca, protocolo nº003/2014. Resultados: quanto ao perfil gineco-obstétrico, a maioria foi primigesta, tiveram a gestação interrompida entre 36 e 42 semanas e 3 dias, não apresentaram abortos prévios, realizaram parto cesáreo. Em relação às complicações na gestação anterior, não se verificou complicações, mas quando observado na gestação atual, a pré-eclâmpsia prevaleceu entre as puérperas. O intervalo de tempo médio de permanência hospitalar foi menos de 5 dias, no qual grande parte das pacientes receberam alta. Conclusão: identificou-se que as variáveis clínicas e epidemiológicas das puérperas foram semelhantes aos achados em outros estudos brasileiros, tendo a pré-eclâmpsia como a síndrome mais prevalente, necessitando assim de cuidados intensivos. Apesar da grande prevalência da doença, houve ausência de mortalidade materna possivelmente pela a assistência prestada.