Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA UTI: DESAFIOS À SEGURANÇA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E PACIENTE
Autores
JOSEFA JESSICA SILVA DANTAS (Relator)
ADRIANA MONTENEGRO DE ALBUQUERQUE
JACIARA MILENA DE ARAÚJO
LEONARDO JOSÉ DANTAS
LUÍSA LAÍS NEVES OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A função básica dos equipamentos de proteção individual (EPIs) é oferecer maior segurança para profissionais e pacientes, reduzindo os riscos de contágio e propagação de agentes infecciosos. Dentre os EPIs usados na terapia intensiva podemos mencionar: gorro, máscara, óculos, luvas de procedimento e estéreis, capotes e propés. Objetivo: Elencar informações sobre o uso de EPIs na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) referente aos desafios à segurança do profissional de enfermagem e paciente. Metodologia: Pesquisa bibliográfica realizada em bases de dados SCIELO, LILACS e revistas online, no período de Maio a Julho de 2015, no qual foram encontrados 48 artigos, sendo selecionados 16 a partir dos critérios de inclusão: disponíveis em português, gratuitamente, no período de 2010 a 2015. Resultados: Para garantir a eficácia da segurança aos profissionais e pacientes é preciso que além da adesão aos EPIs, esses sejam usados corretamente, que a instituição forneça em quantidade, tamanho e qualidade adequada, conservados e prazo de validade apropriado. Os pacientes que apresentam maior instabilidade hemodinâmica requerem cuidados intensivos, permanecem mais tempo internados na UTI e, frequentemente, necessitam de procedimentos invasivos, expondo-os mais ao risco de adquirir infecções, logo, torna-se imprescindível à adesão dos profissionais aos EPIs para prevenir os agravos à saúde. Contudo, algumas barreiras dificultam a adesão dos profissionais aos EPIs dentre essas a falta de hábito, esquecimento, indisponibilidade e inadequação, desconforto ao usar, redução da sensibilidade, diminuição da destreza manual, recursos financeiros insuficientes, ausência de motivação e supervisão, qualificação insuficiente, sobrecarga de trabalho e estrutura física insatisfatória. Ainda podemos citar a autoconfiança, urgência ao realizar procedimentos, situações imprevistas, pacientes sem diagnóstico de doença contagiosa, como fatores que também levam ao não uso dos EPIs. Conclusão: A instituição, por meio dos gestores, deve proporcionar além de condições de trabalho seguro, a oportunidade para reflexões, discussões, críticas e atualizações para que os profissionais possam se conscientizar sobre a importância do uso dos EPIs para prevenção de agravos à saúde profissional e do paciente, pois apesar dos gestores não prestar um cuidado direto ao paciente, fornecem subsídios para a prática acontecer e são responsáveis por uma assistência de qualidade no ambiente hospitalar.