Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título RISCOS LABORAIS DE ACIDENTES COM MATERIAL PERFUROCORTANTE ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Autores
LANA LIVIA PEIXOTO LINARD (Relator)
GRADYCÉLLIA DE OLIVEIRA ALCÂNTARA
ARIELI RODRIGUES NÓBREGA VIDERES
KENNIA SIBELLY MARQUES DE ABRANTES
EMÍLIA FERNANDES PIMENTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: Os profissionais da área de enfermagem preocupam-se muito com a assistência oferecida aos pacientes e pouco com os riscos inerentes à execução de suas atividades. Os acidentes de trabalho aos quais estão expostos relacionam-se principalmente ao manejo de material perfurocortante devido principalmente o reencape, transporte e/ou manipulação imprópria de agulhas e peças cirúrgicas e da realização de procedimentos sem o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Objetivos: Explorar o conhecimento de profissionais da enfermagem acerca dos riscos laborais de acidentes de trabalho envolvendo material perfurocortante. Método: estudo descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, desenvolvido no Hospital Regional Deputado Manoel Gonçalves de Abrantes, localizado no município de Sousa, Paraíba. A partir dos critérios de inclusão e da técnica de amostragem não-probabilística intencional foram escolhidos 94 profissionais para compor a amostra do estudo, sendo 26 enfermeiros e 68 técnicos de enfermagem. Os dados coletados no mês de dezembro de 2013 através de um questionário semi-estruturado foram analisados através da estatística descritiva e da Técnica de Análise de Conteúdo, obedecendo-se os aspectos éticos da Resolução nº 466/2012. Resultados e Discussão: Vê-se que 30% dos profissionais negaram a existência de qualquer fator de risco, enquanto, outros 70% apontaram o descarte e/ou manuseio inadequado de materiais perfurocortantes contaminados, a ausência e/ou utilização incorreta dos EPI’s, a falta de atenção e jornada excessiva de trabalho, equipamentos mal posicionados e estrutura física inadequada, piso molhado e falta de sinalização, radiação, falta de um manual padronizado de biosseguraça como risco potencial em seu ambiente de trabalho. Sobre o papel da instituição de saúde na redução desses fatores de risco os profissionais revelaram o desejo da instituição oferecer mais treinamentos/orientações e práticas quanto as noções de biossegurança; oferecer EPI’s de melhor qualidade; melhorar as condições de trabalho e, se possível, reajustar a jornada de trabalho. Conclusão: Espera-se que profissionais e gestores possam repensar o ambiente e o processo de trabalho em saúde, para juntos buscarem alternativas que possibilitem uma maior produtividade laboral livre de riscos e melhor satisfação profissional associada a uma melhor qualidade de vida.