Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título FATORES QUE INTERFEREM NA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA E NO DESMAME PRECOCE
Autores
THAMYRES DA SILVA MARTINS (Relator)
GRAZIELA MARIA DOS SANTOS MARTINS
FRANCISCA ALINE SAMPAIO SANTOS
FABRÍCIO AUGUSTO CHAVES ROCHA
MARIA APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
A Organização Mundial da Saúde recomenda apenas o leite materno durante o primeiro semestre de vida, isso porque dentre outros motivos o leite é tido como uma das maiores estratégias naturais de afeto, vínculo, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais econômica e eficaz intervenção para diminuição da morbimortalidade infantil. Entretanto, apesar de campanhas do Ministério da Saúde, poucas crianças recebem o aleitamento materno exclusivo por razões diversas. O objetivo deste estudo foi identificar as principais causas apontadas pelas mães para a inclusão de alimentação complementar durante os seis primeiros meses de vida e o que as levam à realizar o desmame precoce. Estudo transversal, desenvolvido com 265 mães, maiores de 18 anos e residentes no município de Imperatriz – MA, usuárias da atenção básica em saúde e que tenham praticado a alimentação complementar ou desmame precoce durante os seis primeiros meses do bebê. A amostra foi obtida por conveniência, sendo a coleta realizada durante os meses de outubro a novembro de 2014. Utilizou-se um instrumento estruturado, sendo a análise de dados realizada a partir do programa SPSS versão 16.0. Foi aplicado o teste de qui-quadrado de Pearson para verificação da associação entre as variáveis e considerou-se significante valores de p≥0,001. A média de idade das participantes 24,7 anos e escolaridade predominante referente ao primeiro grau completo (29,8%). A maioria era multípara (61,5%), realizaram pré-natal na última gestação (99,6%), com média de 5,63 consultas, sendo orientadas acerca do aleitamento por diversas vezes (65,7%). Observou-se que a maioria das mães iniciaram o aleitamento materno até o primeiro mês de vida da criança (69,1%). Todas ofertavam água para o bebê e (15,8%) realizou desmame precoce, (21,9%) justificam esse ato por acharem que seu leite materno é fraco. Observou-se uma associação entre a rejeição da criança ao seio materno e a dificuldade na pega correta, que resultou no abandono da lactação. Assim, torna-se evidente a necessidade de ações educativas durante as consultas de pré-natal e puerpério realizadas pelo enfermeiro para tornar concreto o sucesso do aleitamento materno.