Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título IMPLEMENTAÇÃO DO E-SUS ATENÇÃO BÁSICA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
JULIANA BARBOSA MEDEIROS (Relator)
ERICKA SILVA HOLMES
SÉRGIO RIBEIRO DOS SANTOS
ÍTALO KLEBER MEDEIROS DOS SANTOS
EUFRÁSIO DE ANDRADE LIMA NETO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A informação em saúde é considerada como instrumento essencial ao processo decisório e planejamento da gestão em saúde no SUS. Para tanto, em 1998, foi instituído o SIAB, com a finalidade de coletar os dados produzidos pela ESF e garantir sua qualidade. No entanto, esse veio a ser substituído pelo então SISAB, que está sendo operacionalizado pela Estratégia e-SUS AB, que conta com um sistema de Coleta de Dados Simplificada (CDS) e um Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Logo, vislumbra-se a oportunidade de relatar as experiências dos profissionais da ESF a respeito do funcionamento do novo sistema e-SUS AB, a partir da CDS. Objetivo: Relatar as dificuldades e potencialidades vivenciadas pelos profissionais da estratégia saúde da família na implementação do e-SUS Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de profissionais da ESF Ligeiro II, Queimadas ? PB, e de uma estudante de pós-graduação, acerca da utilização das fichas do e-SUS AB, a CDS. A experiência foi descrita na perspectiva da enfermeira, profissional da ESF citada, motivada pela inquietação em compreender o impacto da utilização do novo sistema e para isso realizou-se rodas de conversas com os profissionais da unidade. Resultados e Discussão: A implantação do novo sistema de informação trouxe para a unidade grande inquietação demonstrada pelos profissionais em não saber ao certo o que aquele desconhecido poderia trazer de bom para o processo de trabalho da equipe. Nos primeiros momentos de utilização das novas fichas, foram encontradas inúmeras dificuldades para com seu preenchimento, haja vista que o treinamento proposto pela secretaria de saúde foi feito de maneira superficial e não atendeu as expectativas dos profissionais; além disso, observou-se nas fichas de atendimento, a escassez de algumas informações importantes para o processo de trabalho, somadas aos problemas trazidos pela inclusão do cartão SUS como obrigatoriedade para o atendimento, já que muitos usuários não possuíam ou não sabiam onde haviam deixado. Em contrapartida, também foram vislumbradas as melhorias trazidas pelo sistema como a redução do trabalho de coleta de dados, além da integração dos diversos sistemas do SUS, evitando o registro similar em diversas fichas, entre outras. Conclusão: Com isso, considera-se que o novo sistema traz importantes mudanças para o processo de trabalho da ESF, porém, ainda precisam ser mais bem ajustadas à realidade local.