INTRODUÇÃO: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) têm sido motivos de preocupação por parte de pesquisadores e profissionais de saúde. Em princípio essas infecções incidiam em grupos específicos da população, entretanto, têm-se observado um desvio na dinâmica de incidência, onde os adolescentes de 13 a 19 anos passam a ser destaque, sendo responsáveis por grande parte dos casos na atualidade, justificando a importância deste estudo. OBJETIVOS: Identificar como estão ocorrendo as práticas sexuais entre os adolescentes; e Conhecer as estratégias de prevenção que vêm sendo utilizadas pelos profissionais de saúde para trabalhar com as vulnerabilidades relacionadas às práticas sexuais nesta população. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nacional, onde foram utilizados para a busca os descritores: “Adolescenteâ€; “Doenças Sexualmente Transmissíveisâ€; “Síndrome de Imunodeficiência Adquiridaâ€; “Prevenção de Doençasâ€; “Cuidados de Enfermagemâ€. Foram selecionados artigos publicados nos anos de 2010 a 2015 inseridos nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e BDENF partindo do portal de pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), selecionados sete (7) artigos científicos, dos quais quatro se referiam a estudos transversais, um estudo de revisão integrativa e dois estudos em abordagem qualitativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados foram sumarizados em duas principais categorias que contemplam os objetivos do estudo, sendo a primeira, a) a prática da sexualidade entre os adolescentes, e a segunda, b) estratégias a serem desenvolvidas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas à prática desprotegida do sexo entre adolescentes. CONCLUSÃO: Pode-se constatar a necessidade urgente de estratégias que sensibilizem o adolescente à prática responsável do sexo, principalmente em relação ao uso frequente do preservativo, mesmo entre parceiros fixos. Neste sentido, alerta-se para a necessidade de intensificar a produção científica voltada à realização de ações educativas por profissionais de saúde e enfermagem em seu cotidiano laboral na atenção à saúde do indivíduo com possibilidade de envolver a família e a coletividade. |