Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA ACERCA DOS MÉTODOS DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA ENTRE IDOSAS
Autores
FERNANDA MARIA CHIANCA DA SILVA (Relator)
SIMONE HELENA DOS SANTOS OLIVEIRA
ANTÔNIO LUIZ FRASSON
JOÃO FELIZ DUARTE DE MORAES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
O aumento progressivo das doenças crônicas e degenerativas no Brasil é evidente. As alterações demográficas por que passa a população trouxeram como consequência um número significante de casos de doenças crônicas, entre elas o câncer, e nas mulheres idosas apresenta destaque o câncer de mama. O presente estudo objetivou verificar a adequabilidade do conhecimento, da atitude e da prática de idosas quanto ao autoexame das mamas, ao exame clínico das mamas e à mamografia. Pesquisa do tipo Inquérito domiciliar, do tipo avaliativo: Conhecimento, Atitude e Prática ? CAP, transversal e quantitativo, realizada junto a 322 idosas com idade igual ou superior a 60 anos, cadastradas nas Unidades de Saúde da Família de João Pessoa. Os dados foram coletados no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se formulário de entrevista estruturada. Para a análise, as variáveis foram descritas por frequências absolutas e relativas. Para avaliar a associação entre as variáveis, foram aplicados os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, sendo estabelecido o nível de significância de 5% (p<0,05). As análises foram realizadas através do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences, versão 21.0. O projeto de pesquisa atendeu aos critérios estabelecidos na Resolução nº. 466/2012, sendo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, parecer n° 290.083; CAAE 12147813.0.0000.5336. Os resultados para adequabilidade do autoexame das mamas, conhecimento, atitude e prática se mostraram adequados em 220 (68,3%), 308 (95,7%) e 228 (70,8%) idosas, respectivamente. Para o exame clínico das mamas, conhecimento, atitude e prática se mostraram adequados em 44 (13,7%), 309 (96%) e 46 (14,3%) idosas, respectivamente. Quanto à mamografia, a adequação do conhecimento, da atitude e da prática correspondeu a 260 (80,7%), 307 (95,3%) e 20 (6,2%) idosas, respectivamente. Diante dos resultados, percebe-se a necessidade de ações educativas em saúde, teóricas e práticas, voltadas principalmente para o fortalecimento da adequabilidade do conhecimento e da prática dos métodos de rastreamento do câncer de mama em mulheres idosas, destacando-se o exame clínico das mamas e a mamografia. Necessário, ainda, que as equipes de saúde das Unidades de Saúde Família incrementem a busca ativa de idosas para o rastreamento da doença.