Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título LIMITAÇÕES EM GESTAR E SER PORTADORA DO HIV SOB O OLHAR DAS GESTANTES SOROPOSITIVAS
Autores
FRANCISCO ASSIS DANTAS NETO (Relator)
MARIA CIDNEY DA SILVA SOARES
ALEKSANDRA PEREIRA COSTA
RENATA CLEMENTE DOS SANTOS
MARIA DJAIR DIAS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), nos dias atuais ainda se caracteriza como um grande problema de saúde pública. Nessa trajetória podemos observar que houve uma feminilização dessa epidemia. No que tange as gestantes o que as levam, a saber, como está sua situação sorológica é a preocupação com o concepto. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi averiguar se as gestantes soropositivas percebem limitações em ser mães e portadoras do vírus HIV. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva, exploratória com uma abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada no Centro de Testagem e Aconselhamento e na maternidade pública na cidade de Campina Grande-PB, nos meses de março e abril de 2015. Fizeram parte da pesquisa quatro gestantes, sendo duas em tratamento no CTA e duas na maternidade. Foi utilizada a técnica de entrevista, tendo como base um questionário semiestruturado, as quais foram gravadas e transcritas na íntegra. No desenvolvimento da pesquisa foram observados os critérios ético da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. No tratamento dos discursos os mesmos foram submetidos a análise de conteúdo do tipo temático. RESULTADOS: Após questionarmos as gestantes quanto às limitações existentes em ser gestantes e portadoras do HIV, emergiram duas categorias: I – Limitações relacionadas com a amamentação: As práticas relacionadas a não amamentação são práticas vivenciadas pelas gestantes infectadas pelo HIV em nosso país, tal realidade é rodeada de tristeza e dor pelo fato da impossibilidade de oferecer ao seu filho o leite materno que deveria ser fonte de vida e de nutrientes essenciais para o desenvolvimento da criança no primeiro ano de vida, nesse contexto, sendo visto como uma ameaça a saúde da criança. II – Limitações relacionadas ao medo de passar a doença para criança no momento do parto: No âmbito da gestação frente ao HIV/AIDS, a escolha da via de parto está baseada em critérios que favoreçam a preservação da vida materno-infantil. No Brasil a via de escolha diante dessa problemática é o parto cesariano por este apresentar menos riscos tanto para a mãe quanto para a criança além de diminuir a possibilidade da TV. CONCLUSÃO: Nesse contexto a equipe de saúde exerce um papel singular na atenção prestada, haja vista que esses profissionais devem elencar a importância da adesão ao TARV bem como compreender os sentimentos atrozes que cercam essas gestantes.