Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título SITUAÇÃO SOROLÓGICA E VACINAL PARA HEPATITE B: UMA ANÁLISE DAS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL EM GESTANTES
Autores
FERNANDO ANTONIO DA SILVA SANTOS (Relator)
LORENA THAYSA PEREIRA DA SILVA QUEIROZ
RODRIGO ARAGÃO DA SILVA
JAIZA SOUSA PENHA
FRANCISCO BRAZ MILANEZ OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: A hepatite B é considerada um importante problema de saúde pública que acomete um grande número de pessoas, desta forma torna-se um problema de distribuição cosmopolita, além de ser uma doença infectocontagiosa de origem viral. No período gestacional a mulher se encontra propensa a adquirir esse tipo de infecção, sendo necessário a detecção do vírus da Hepatite B (VHB) no sangue (HBsAg) na primeira consulta pré-natal. Objetivos: Identificar a situação sorológica e vacinal para Hepatite B em gestantes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. A amostragem foi do tipo, não-probabilística, por conveniência. Teve como cenário de estudo uma Maternidade Pública localizada no município de Caxias – MA. Resultados: Em relação aos aspectos sociodemográficos, a média de idade foi de 22,6 anos, sendo formado um perfil das gestantes solteiras, baixa escolaridade, com predomínio de atividades domésticas, com baixo nível socioeconômico, (56,4%) residiam em outro município do Maranhão e 92,7% referiram possuir alguma religião. A maioria (50,9%) vive com valor menor que 1 salário mínimo. Nos aspectos perinatais todas as participantes realizaram pré-natal, sendo que 56,4% compareceu a 6 ou mais consultas e 81,8% iniciaram o pré-natal até 12 semanas, onde 92,7% foram realizadas em setor público por profissional enfermeiro. Quanto à situação vacinal, a maioria recebeu as duas primeiras doses da vacina contra Hepatite B, mas apenas 29,1% das gestantes receberam a terceira dose, enquanto 32,7% estavam aprazadas. Referente aos exames, 50,9% apresentaram resultados não reagente, chamando atenção para 23,6% que não foram anotados no cartão gestante. Conclusão: Constatou-se a situação vacinal para Hepatite B ainda é deficiente , onde apenas 29,1% das gestantes receberam terceira dose da vacina. Além disso, em alguns casos apresentou registro deficiente no cartão da gestante, e referente ao cartão vacina grande proporção não possui o mesmo, alegaram motivo de perca.