Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ACOMPANHAMENTO POR CUIDADORES COMO INDICADOR DE QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO CURIMATAÚ OCIDENTAL PARAIBANO
Autores
ANA CAMILA ARAUJO DE MEDEIROS (Relator)
BRUNA WANESSA DE ARAÚJO COSTA
MIKAELLE DE SOUZA MACÊDO
MATHEUS FIGUEIREDO NOGUEIRA
JANAÍNA VON SOHSTEN TRIGUEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O acelerado crescimento da população idosa é um acontecimento presente e consolidado no cenário mundial. Todavia, o envelhecimento permite vislumbrar um paradoxo entre o triunfo do aumento da longevidade conquistado e a possibilidade da associação de perdas, incapacidades, sofrimento e dependência a cada acréscimo de anos na sobrevida. É neste contexto que se evidencia a necessidade de idosos quanto ao acompanhamento por cuidadores, sejam informais ou profissionais, que para além das ações de saúde pública, são essenciais para assegurar adequados níveis de qualidade de vida. OBJETIVOS: Averiguar a presença de cuidadores no acompanhamento de idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família; e Analisar a influência da presença de cuidadores na qualidade de vida de idosos. METODOLOGIA: Consta de um estudo exploratório realizado em cinco municípios paraibanos (Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta, Remígio e Sossego) com amostra de 444 idosos selecionados aleatoriamente. As informações foram coletadas por meio do questionário pró-idoso validado pelo Ministério da Saúde do Brasil, processadas estatisticamente no software IBM SPSS 20.0 e analisadas conforme literatura pertinente ao tema. RESULTADOS: De acordo com os 444 idosos participantes, apenas 39,9% (n=177) referiram serem acompanhados diariamente por algum cuidador. Diante dos que responderam ‘sim’ para a presença de cuidador, 16,2% (n=72) identificaram os filhos como cuidadores; 12,2% (n=54) o cônjuge; 3,4% (n=15) cuidadores particulares; e 0,9% (n=04) referiram outro idoso como cuidador. Nota-se que grande parte dos idosos não é acompanhada por cuidadores (60,1%) e isso possibilita refletir sobre várias situações: a autonomia e independência do idoso que não demanda cuidador; a desassistência familiar no cuidado ao idoso; a falta de condições financeiras apropriadas para manter um cuidador particular. CONCLUSÃO: O envelhecimento ativo e saudável posterga a necessidade de cuidadores por parte dos idosos. Na lógica da dependência, é essencial a presença de um cuidador no acompanhamento cotidiano do idoso, sobretudo diante da realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária, favorecendo assim uma melhor qualidade de vida.