Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título DEPRESSÃO INFANTIL: FATORES DESENCADEANTES NO DESENVOLVIMENTO DESTE TRANSTORNO
Autores
THAIS DUARTE RODRIGUES (Relator)
LORENA VERÍSSIMO VIANA LESSA
FELIPE DE LIMA SOUSA
SHARLLYANNY RODRIGUES DE OLIVEIRA
ÍCARO TAVARES BORGES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A depressão é classificada como um transtorno de humor, caracterizada por diferentes sintomas. A depressão infantil, tanto pode interferir como se manifestar como sintoma comportamental, cognitivo e social, compreende-se como um fenômeno biopsicossocial. Essa pesquisa tem como objetivo ajudar os profissionais da área da saúde, escolar e pais a identificar os sinais e sintomas da depressão em crianças. Trata-se de uma revisão de literatura sobre a depressão infantil, em que foram analisadas 12 publicações sobre o tema, no qual desses foram selecionados 5 seguindo os critérios de inclusão. Obtidos nas bases de dados (SCIELO, LILACS, BDENF e CAPES), com data de publicação entre 2005-2015. Os critérios de inclusão foram os artigos publicados em português. A criança sofre profundas transformações em determinadas áreas cerebrais ao longo do seu desenvolvimento cognitivo, de modo a eventos estressantes precocemente vivenciados são fatores para um desenvolvimento inadequado. É importante que os pais, pedagogos, assim como os profissionais da saúde compreendam o comportamento natural de cada fase da infância, pra que se tenha um reconhecimento de tais alterações. O Inventário de Depressão Infantil (CID), instrumento utilizado na identificação de sintomas depressivos na infância, e não para o diagnóstico. Trata-se de uma escala de vinte e sete questões de auto avaliação, destinada a identificar sintomas de depressão em crianças e adolescentes com idades compreendidas entre sete e dezessete anos. Alguns fatores de risco podem influenciar para o desenvolvimento desse transtorno, assim, crianças que vivenciam situação como violências, familiar, abandono entre outros, apresentam mais depressão, portanto, as atitudes dos pais são de suma importância, e de decisão para o desenvolvimento saudável da criança. É sabido que essas alterações podem ser negativamente significantes no desenvolvimento da criança, sendo principalmente observadas no ambiente escolar, levando aos pedagogos interagir de forma a observar e identificar as alterações patológicas. Como é de conhecimento de todos, que as práticas parenterais e o ajustamento emocional dos pais estão diretamente relacionados com saúde mental dos seus filhos, confirma-se então, que deve-se ampliar o atendimento à essas crianças, e modalidades de programas de prevenção que insiram o sistema familiar.