Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título VIGILÂNCIA EM SAÚDE FRENTE AS LIMITAÇÕES DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
KELVYA FERNANDA ALMEIDA LAGO LOPES (Relator)
NATÁLIA PEREIRA MARINELLI
ESAU DE CASTRO MOURÃO
ALANA ILMARA PEREIRA DA COSTA
ALÉCIA MARIA DA SILVA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ética, legislação e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
A vigilância em saúde (VS) é entendida como a rearticulação de saberes e de práticas sanitárias, e indica um caminho fértil para a consolidação do ideário dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A VS apresenta as seguintes características: intervenção sobre problemas de saúde que requerem atenção e acompanhamento contínuos; adoção do conceito de risco; articulação entre ações promocionais, preventivas, curativas e reabilitadoras; atuação intersetorial; ação sobre o território; e intervenção sob a forma de operações. Burocraticamente compreende as ações de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador. É considerada uma ferramenta de trabalho importante para os profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF), uma vez que tem como um de seus principais objetivos a análise permanente da situação da saúde da população. Neste sentido, o objetivo deste estudo é identificar as limitações e possibilidades das ESF referentes à vigilância em saúde. Foi realizada uma revisão de literatura, através da busca de referências relacionada ao tema, nos bancos de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), entre os anos de 2002 a 2012. Foram utilizadas as bases SCIELO e LILACS, na qual selecionou-se 10 artigos referentes a temática, sendo que utilizou-se apenas 5 destes, devido a aproximação do objetivo do presente trabalho. Os resultados revelam que as ESF, através das ferramentas da VS, integram habilidades de maneira a organizar ações programáticas de atenção a demanda espontânea, que garantam o acesso da população em diferentes atividades e ações de saúde. Desta maneira, gradativamente impacta sobre os principais indicadores de saúde, mudando a qualidade de vida da comunidade, entretanto, a atual estrutura das ESF não permite esta integração, devido, principalmente, aos obstáculos de natureza político-administrativa e técnico-organizativa de competência dos membros da equipe. Portanto, o estudo permitiu conhecer que superar a lógica assistencial, de caráter individual e curativista, dirige as práticas de grande parte das equipes implantadas em todo o país, e é o grande desafio para a efetivação das diretrizes estabelecidas na VS.