Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA MULHERES EM PROCESSO DE ABORTO
Autores
THÂMARA REGINA COSTA PEDROSA (Relator)
ADRIANA NOGUEIRA FERREIRA
ANA PAULA MATOS FERREIRA
IOLANDA GRAEPP FONTORA
FRANCISCO SERGIO AQUINO DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Mulheres que vivenciam a perda de um filho que está sendo gerado merecem cuidados da equipe de saúde, em especial, da enfermagem. Muitas não esperam este acontecimento, sentindo-se desanimadas e tristes podendo evoluir inclusive para depressão. O abortamento espontâneo é descrito como a expulsão do feto,este acontece sem que a mulher esteja esperando, diferente do abortamento induzido, que é realizado com seu consentimento, mas que pode acarretar danos, a exemplo do sentimento de culpa por ter engravidado ou mesmo por ter abortado. O objetivo deste relato de experiência é promover ações educativas com acolhimento de mulheres em processo de aborto. Trata-se de um relato de experiência das atividades desenvolvidas em maternidade do município de Imperatriz-MA que fazem parte do Projeto de Extensão da UFMA: SALA DE ESPERA DE GESTANTES: ESPAÇO DE (DES)CONSTRUÇÃO E (RE)CONSTRUÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS EM SAÚDE. As atividades foram realizadas de fevereiro a abril de 2014 em quatro enfermarias destinadas às gestantes com complicações obstétricas no qual fizeram parte mulheres incluindo as acompanhantes em hospital de referência da região tocantina. Os aspectos éticos foram respeitados e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMA de acordo com o C.A.A.E 14789813.2.0000.5087, o mesmo é financiado pela FAPEMA de acordo com Edital Universal 01/2013.. As etapas da intervenção educativa foram: entrevista para identificar mulheres em processo de aborto, atividade educativa de aproximadamente 60 minutos contemplando as dúvidas e questionamentos por elas mencionadas nas entrevistas. Os resultados apontaram a necessidade de criar um ambiente que propicie a escuta, ajudando as mulheres a elaborar seus sentimentos, permitindo aos profissionais conduta de acordo com seu contexto de vida e universo vocabular, de modo que seus conflitos e angustias sejam minimizados, e que seja contemplada a integralidade da assistência. Durante a realização das atividades, foi possibilitado um espaço dialógico, de escuta necessário à criação de vínculos de confiança entre os participantes, e consequentemente as dúvidas pudessem ser sanadas. A maioria das mulheres em processo de aborto foi receptiva e demonstrou interesse pela atividade desenvolvida, que lhes possibilitou compressão para seu autocuidado. A assistência prestada por profissionais da enfermagem, visa um atendimento individualizado e humanizado, através de cuidados e orientações minimizando ansiedade.