Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título FATORES QUE AUXILIAM PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO TESTE PAPANICOLAOU EM IDOSAS: O QUE RELATA OS ARTIGOS?
Autores
NAYRA SAMANTA ALVES LUZ (Relator)
TAYANE SIQUEIRA DE LIMA E SILVA
RÔMULO DIAS MOREIRA
POLYANNA DOS SANTOS NEGREIROS
IZABEL CRISTINA FALCÃO JUVENAL BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero é considerado um grave problema de saúde pública, embora se trate de uma doença evitável e tratável. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), este exame deve abranger mulheres que já iniciaram sua vida sexual ou que tenham entre 25 e 59 anos de idade. No entanto, a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) demonstrou que, em países da América Latina e do Caribe, a incidência do câncer de colo de útero é alta no grupo de mulheres mais idosas, o que mostra a necessidade de prevenção do público-alvo acima da faixa etária estabelecida de realizar o exame de Papanicolaou. OBJETIVOS: Realizou-se um levantamento da produção científica na temática dos fatores que interferem na realização do Papanicolaou em idosos. METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico, realizado nos meses de abril e maio de 2014, através da consulta de artigos indexados na base de dados Scielo e Lilacs. Utilizou-se como descritores: Teste de Papanicolaou, Saúde do Idoso, Saúde da mulher. Adotou-se como critérios de inclusão: artigos que abordassem a não realização do teste Papanicolaou em idosas, disponíveis na íntegra, de forma gratuita, escritos em língua portuguesa, publicados entre 2009 e 2013. Após o levantamento, obteve-se 35 artigos, deste total apenas 4 artigos obedeciam aos critérios de inclusão para esta pesquisa. RESULTADOS: Observou-se dentre os fatores apontados como associados a não realização do exame preventivo: a idade avançada, o baixo nível socioeconômico, os fatos de pertencer a certos grupos étnicos e não ter cônjuge (solteiras, separadas e viúvas). Além disso, há falta de políticas públicas que incentivem e esclareçam as idosas sobre a real importância de se fazer esse exame, dificuldade de acesso da população feminina, em especial a idosa e acrescenta-se que a OMS não preconiza a realização desse exame nessa faixa etária como rotina dos serviços e programas. CONCLUSÃO: Nota-se a pouca quantidade de artigos que enfocam sobre a importância de se fazer o preventivo em idosas e que tentasse desmistificar alguns hábitos a atitudes. Assim, torna-se necessário, a fomentação de programas de incentivo que abordem temas de prevenção e promoção da saúde da mulher idosa. Espera-se com este estudo que os enfermeiros possam traçar ações coletivas objetivando romper com os mitos e tabus inerentes desta população.