Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CLIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL QUE UTILIZAM O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Autores
EUNICE IVONE DE SOUZA (Relator)
LUCIELE PEREIRA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A insuficiência renal é uma doença sistêmica que consiste na via final comum de diferentes doenças do rim e do trato urinário. É reconhecida como problema de saúde pública. A nação brasileira atualmente, gasta 1,4 bilhões de reais ao ano com programas de transplantes e diálise. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia a insuficiência renal crônica está entre as doenças e agravos não transmissíveis com expressiva prevalência. Estima-se que existem cerca de 100 mil pacientes em diálise renal no país. Nos últimos dez anos, esse número cresceu mais de 115% e deve continuar aumentando. OBJETIVO: Identificar o perfil de pacientes renais crônicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde em regime de internação seus custos e taxas de mortalidade. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos pela base de dados do TABNET – Aplicativo para tratamento de dados DATASUS, com acesso em 05/05/2014 a 20/05/2014. A população do estudo foi constituída pelo diagnóstico de internação: insuficiência renal, com idade igual ou maior que 15 anos, de ambos os sexos, sob regime de internação em todas as regiões brasileiras registrados no período de março de 2013 a março de 2014. RESULTADOS: De acordo com o DATASUS foram realizados, durante o período proposto 100.160 internações no Brasil. Deste total, 56,10% correspondem ao sexo masculino e 43,90 % ao sexo feminino, com prevalência 21,51% das faixas etárias entre 60 a 69 anos. A taxa de mortalidade foi de 12,47% por número de internações. No Brasil, o maior índice de óbitos encontra-se na região Sudeste com 6.041 do total de 12.487, representando 48,37%. Os valores dos serviços hospitalares e profissionais somam R$ 256.331.099,97, logo, comprova os valores altíssimos com as internações por IR. CONCLUSÃO: Observa-se a prevalência da patologia e internação na população com idade superior a 69 anos, este fato pode estar ligado à debilidade do sistema fisiológico e a senilidade. Conclui-se que um período prolongado de internação eleva os gastos com a mesma, diminui a qualidade de vida do paciente e altera sua rotina de vida. Desta forma, salientamos que o conhecimento da epidemiologia e necessário para a elaboração de um plano de ação dos entes governamentais a fim de reduzir custos e aumentar a taxa de sobrevida desta população.