Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
ANA FLÁVIA OLIVEIRA DE OLIVEIRA (Relator)
CASSIO EDUARDO DIAS DA COSTA
CLAUDIA DOS SANTOS OZELA
ALESSANDRO MARTINS
POLLYANA THAYS LAMEIRA DA COSTA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A avaliação da qualidade da assistência possui três dimensões: a técnica, que se refere à aplicação de conhecimentos científicos e técnicos na solução de problemas; a interpessoal, da relação entre o prestador de serviços e o cliente, e a ambiental, relativa ao conforto e ao bem-estar. Deste modo, este estudo objetivou classificar a qualidade de assistência prestada em um hospital público, referência em urgência e emergência no estado do Pará. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, que descreve aspectos vivenciados pelos autores durante o estágio curricular supervisionado da disciplina Urgência e Emergência, desenvolvidas em um hospital referência em Urgência e Emergência, nos meses de fevereiro e março de 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o estágio percebeu-se alguns aspectos que interferem na qualidade de assistência ao usuário, como a falta de monitores de multiparâmetro para o transporte do paciente para realização de exames, o que atrasa o atendimento. Considerando que o transporte de pacientes sem monitorização padrão é um grande risco, pois, mesmo que o paciente esteja estável, durante o exame este pode apresentar uma hipoxia ou uma bradicardia, pois alguns exames são demorados. Em um dos dias do estágio, faltou água no hospital; o que impossibilitou a realização de atividades básicas como lavagem das mãos, podendo causar contaminação cruzada entre os pacientes e o desconforto dos mesmos. Haviam poucos biombos para fornecer privacidade durante os procedimentos. Além disso, não há uma estrutura física adequada para realização de medicações injetáveis; os pacientes menos graves eram medicados na mesma sala em que outros mais graves estavam em observação; e em simples cadeiras, sem suporte para apoiar o braço durante o procedimento, gerando maior desconforto para o paciente e riscos ergonômicos para os profissionais. CONCLUSÃO: Apesar grande demanda e falta de leitos de retaguarda, o hospital em questão consegue atender a maioria dos pacientes promovendo sua estabilização e recuperação, porém improvisos são sinônimos de riscos, tanto para o paciente quanto para o profissional, portanto devem ser minimizados.