Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA RADICAL SEGUIDA DE RECONSTRUÇÃO
Autores
MAURO FRANCISCO BRITO FILHO (Relator)
JULLY GREYCE FREITAS DE PAULA
JOSIANNE CORRÊA CARDOSO
SUELLEN PATRICIA SALES DA COSTA LOUREIRO
JULIA HILDA LISBOA VASCONCELOS
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: No Brasil, o câncer de mama (neoplasia mais prevalente) apresenta elevados índices de mortalidade, principalmente porque a doença é diagnosticada tardiamente. Em virtude disso, a mastectomia radical (MR) continua como tratamento cirúrgico de escolha, nos casos avançados. Atualmente, já se faz, em seguida, a Cirurgia de Reconstrução Mamária com Retalho Miocutâneo do Músculo Reto Abdominal (TRAM), melhorando a estética da cliente. De acordo com a Resolução COFEN nº 358/2009, que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), o enfermeiro deve assistir aos clientes, pautado na sua metodologia de trabalho específica. Objetivo: Relatar as principais reações humanas apresentadas e os riscos de complicação a cliente submetida à MR seguida de TRAM, pautado na SAE. Métodos: Estudo descritivo, tipo relato de experiência com abordagem qualitativa, realizado num hospital escola de referência para câncer no Norte do Brasil. Durante o período de prática da Residência Oncológica, onde foram atendidas cinco clientes submetidas a MR seguida de TRAM. A partir dos achados clínicos, procedemos ás demais etapas da SAE, de acordo com o modelo bifocal de prática clínica (Carpenito-Moyet, 2001). Complementando o estudo, fez-se busca ativa em banco de dados como, LILACS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane, busca da patologia e técnica cirúrgica em questão. Resultados: As cliente portadoras de câncer de mama, submetida a MR associada à TRAM, ao retornar para a clínica, nos dois primeiros dias, ficam restritas ao leito (ordem médica), apresentando duas feridas operatórias (local da mama extirpada e baixo ventre), acesso venoso central, sonda vesical de demora (pois não pode se levantar) e dois drenos a vácuo (às proximidades da área doadora e receptora). Geralmente apresentam dor nos sítios cirúrgicos, além dos desconfortos devido a posição constante (e prescrita) de Fowler, não poder usar o vaso sanitário, presença de sonda vesical, dentre outros. Encontramos Diagnósticos de Enfermagem de risco, reais e alguns riscos de complicação. Conclusão: Vivenciado o pós-operatórios destas clientes e investigando um pouco mais, observamos o quanto é importante aplicar a SAE para ampliar a visão do enfermeiro. Somente deste modo o mesmo saberá predizer os riscos de complicação e os diagnósticos de enfermagem que serão a base das intervenções e demais fases do processo. E deste modo, maior o acerto no alcance dos resultados obtidos.