Anais - 17º CBCENF
Resumos
| Título | CARACTERIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Ao longo da história da humanidade, as mulheres são conhecidas como as mais prováveis vítimas de violência, tendo sua autonomia, subjetividade, comunicação e ações livres impedidas ou mesmo anuladas. A violência apresenta várias faces, e no cenário das instituições de saúde ainda pode-se observar a violência obstétrica. Assim o objetivo desse estudo foi identificar que ações realizadas às mulheres durante o pré parto, parto e pós parto podem ser caracterizadas como atos de violência. Para coleta de dados, foi utilizado levantamento bibliográfico, por meio da busca eletrônica de artigos indexados nas bases SciELO e Portal da CAPES; com os descritores: violência obstétrica, mulher, saúde. Foram critérios de inclusão: periódicos, dissertações e teses como veículos; limite de tempo 2005-2012; idioma português. De acordo com a literatura analisada, observou-se que na maioria dos casos a assistência dos profissionais de saúde no pré parto, parto e pós parto não acontece de forma humanizada. Percebe-se que no pré parto ocorre fatos que são indesejáveis para estas pacientes, muitas vezes é desrespeitado o direito da parturiente de ser acompanhada por alguém de sua preferência, sendo este seu familiar ou de seu círculo social. Já durante o parto nota-se um tratamento de forma agressiva, não empático, grosseiro, zombeteiro, ou de qualquer forma que a faça se sentir mau pelo tratamento recebido, ocorre recriminação por qualquer comportamento como gritar, chorar, ter medo, vergonha, entre outros. No pós parto a puérpera por vezes, não recebe a atenção necessária, sendo este momento marcado por falta de paciência, ausência de privacidade, e limitação no que se refere à preocupação e ansiedade. É importante que os estudos nesta área continuem a ser realizados a fim de implantar novas formas de assistir as parturientes nas fases da assistência obstétrica, para que esse momento especial na vida de uma mulher, não seja marcado com atos de violência física, verbal ou moral. Bem, como que atos de violência sejam evitados e combatidos. | ||||||