Anais - 17º CBCENF
Resumos
| Título | A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO: O Método Canguru é uma assistência neonatal voltada para o atendimento do recém-nascido prematuro. O método consiste em manter o recém-nascido de baixo peso parcialmente desnudo na posição vertical entre os seios maternos, após estabilização clínica. Também conhecido como “Cuidado Mãe Canguru” ou “Contato Pele a Pele”, ele foi idealizado e implantado por Rey & Martinez em 1979 na cidade de Bogotá, na Colômbia, para diminuir a elevada mortalidade neonatal. No Brasil, o Ministério da Saúde, em junho de 1999, criou a norma de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso. Em 2000, foi instituído o método nas maternidades de referência em gestações de alto risco. OBJETIVO: Mostrar a importância do método Canguru e da família durante o período de recuperação do recém-nascido de baixo peso. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, realizado com informações do Ministério da Saúde e através da busca nas bases de dados Scielo e Lilacs. Foram analisadas publicações científicas sob a perspectiva teórica da participação da família na recuperação do recém-nascido de baixo peso. RESULTADOS: A literatura pesquisada mostrou que os bebês submetidos ao método canguru apresentaram menor tempo de internação e tempo de separação mãe-filho evitando longos períodos sem estimulação sensorial, oxigenação adequada, aumento e estabilização da temperatura corporal, menos episódios de apneia e pouco choro. Além disso, as mães amamentam mais e sentem-se seguras em monitorar a saúde de seus bebês, ou seja, o método conferiu maior competência e confiança aos pais no cuidado do seu filho de baixo-peso, após a alta hospitalar. As experiências publicadas com o método vêm mostrando a redução dos riscos de infecção hospitalar e redução de doenças graves, principalmente do aparelho respiratório 6 meses pós-alta. Observou-se também a redução do risco de insatisfação da mãe, de falha da amamentação exclusiva na alta e a melhora do ganho ponderal durante a internação. CONCLUSÃO: Em suma, as evidências e estudos sugerem que a estratégia de humanização adotada pelo Ministério da Saúde e as ações de implantação do Método Canguru nas maternidades de referência da gestação de alto risco é uma alternativa segura quando comparado ao tratamento convencional e uma boa estratégia para promoção do aleitamento materno. | ||||||