A hidrocefalia caracteriza-se pelo acúmulo anormal e excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóideo devido um aumento de sua produção, bloqueio ao trânsito ou déficit em sua reabsorção. Salvo algumas exceções, o tratamento da hidrocefalia é normalmente cirúrgico. Dessa forma, o estudo teve como objetivo implementar o processo de enfermagem, no cuidado de uma criança portadora de hidrocefalia em pós-operatório de implante de DVE, internada em uma instituição pública. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência, cujo sujeito de estudo foi uma criança do sexo feminino de 4 anos de idade, portadora de hidrocefalia congênita. Internada na clínica pediátrica de um hospital de referência materno-infantil localizado em Belém-PA nos meses de março e abril de 2014. Para coleta de dados utilizou-se de entrevista com os responsáveis, exame físico da criança e bases de dados eletrônicas. Partindo dessas informações, elaborou-se a sistematização da assistência de enfermagem para a criança em questão, que inclui o histórico, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenções e resultados esperados. Foram utilizados como base para os diagnósticos de enfermagem a teoria das NHB e os manuais da NANDA, NIC e NOC. Os diagnósticos de enfermagem encontrados foram: Deambulação prejudicada, capacidade adaptativa intracraniana diminuída, integridade da pele prejudicada, mobilidade no leito prejudicada, ansiedade do pai e risco de infecção. A sistematização da assistência de enfermagem é uma forma de organizar o cuidado e reduzir a ocorrência de complicações em crianças com hidrocefalia, favorecendo o trabalho e comunicação entre a enfermagem e os outros membros da equipe de saúde. |