Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS E OLIGOIDRÂMNIO
Autores
WANESSA DE MORAES BARROS (Relator)
SYLVIA REGINA VASCONCELLOS DE AGUIAR
INGRID MELLO BARATA
SARA REBECA DE OLIVEIRA LESSA
ANA RAFAELA SOUZA RODRIGUES
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A Rotura Prematura de Membranas (RPM) é a ruptura espontânea das membranas que limitam a cavidade amniótica durante a gestação antes do início do trabalho de parto, caracterizada por uma perda significativa de líquido amniótico e é agravada pelo risco de infecção. Pode levar a oligoidrâmnia na gestação que é a diminuição do líquido amniótico, na cavidade amniótica e implica agravos maternos e fetais. OBJETIVOS: Elaborar a Sistematização da Assistência de Enfermagem a uma paciente com gravidez de risco acometida por Rotura Prematura de Membranas e Oligohidrâmnio. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido em um hospital público de ensino e referência na Atenção à Saúde da Mulher e da Criança em Belém/Pa. Para o desenvolvimento do estudo foram necessários analise do prontuário, anamnese e a busca ativa de referencial teórico em bases de dados como BDENF e SCIELO. E para a elaboração da SAE utilizou-se o NANDA, NIC e NOC. RESULTADOS: Foram elaborados quatro diagnósticos que são: Risco de infecção relacionada à ruptura prematura de membranas amnióticas e aumento da exposição ambiental a patógenos, intervenções: evitar realização excessiva de toques vaginais para prevenir infecções; Dor aguda relacionado ao agente lesivo biológico evidenciado por relato verbal, intervenções: propor repouso à paciente para evitar contrações uterinas; Ansiedade relacionada a mudança no estado de saúde evidenciada por estar apreensiva, intervenções: esclarecer a paciente quanto ao seu estado de saúde para que esta sinta-se mais tranquila; Dentição prejudicada relacionada a barreiras no autocuidado, conhecimento deficiente a respeito da saúde mental e falta de acesso a cuidados profissionais evidenciado por caries na boca, intervenções: orientar quanto a sua higiene oral, encaminhar a paciente a iniciar tratamento dentário no posto de saúde mais próximo a sua residência para que ela venha a ter uma melhor saúde bucal. A SAE à gestante não pôde ser efetivada, pois a mesma obteve alta hospitalar. CONCLUSÃO: Durante esta vivência prática podemos perceber a importância de aplicar a SAE à gestante, a qual passa por mudanças não apenas fisiológicas, mas sociais e emocionais. E, que diante de complicações durante a gravidez tende a ficar mais frágil e precisa ser assistida de acordo com suas necessidades específicas, para que venha implementar uma assistência de qualidade e com maior resolubilidade para a paciente.