Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO CUIDADO À ADOLESCENTE COM ABORTO ESPONTÂNEO INCOMPLETO EM AMBIENTE HOSPITALTAR
Autores
ANA RAFAELA SOUZA RODRIGUES (Relator)
SYLVIA REGINA VASCONCELLOS DE AGUIAR
LAIANE DUTRA DE CARVALHO
RAISSA MOREIRA CAMARAO
SABRINA FIGUEIREDO SILVA
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Atualmente as maioria das adolescentes engravidam sem conhecerem as mudanças fisiológicas que ocorrem com o seu corpo no período que dispõe da infância para a adolescência, isso ocorre pelo fato de não associarem a relação sexual com a fecundidade. Nessa fase que a gravidez é considerada de alto risco, porque pode propiciar o aparecimento de uma série de complicações para o binômio mãe-feto, pelas alterações biológicas, psicológicas, sociais e culturais que induzem em certas ocasiões ao abordo espontâneo. OBJETIVO: Identificar a importância do trabalho da enfermagem em ambiente hospitalar, no cuidado e promoção à saúde através da educação em saúde à paciente menor de idade com aborto espontâneo incompleto. METODOLOGIA: É um estudo de enfoque qualitativo, do tipo relato de experiência, realizado pelos acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Pará, durante as aulas práticas da Atividade Curricular Enfermagem Obstétrica e Neonatal, no período de 01 de março a 03 de abril de 2013 em um Hospital Referência materno-infantil da capital do Estado do Pará. Realizou-se anamnese e orientações à referida paciente. RESULTADOS: No primeiro momento a adolescente demostrava timidez, mas logo conseguimos a sua confiança e ela passou a relatar mais detalhadamente a sua história sexual. Durante o exame físico fizemos educação em Saúde, enfatizando a importância do autoexame das mamas e do exame PCCU. Explicamos a importância do planejamento familiar e a facilidade de fazê-lo. A paciente demonstrou-se interessada em iniciar o planejamento familiar; isso ratifica a importância do enfermeiro na orientação à pacientes em ambiente hospitalar, não tornando o hospital apenas um lugar de resolutividade, mas sim verdadeiramente pertencente a uma rede de assistência à saúde. CONCLUSÃO: Medidas preventivas poderão evitar a repetição da prática abortiva ou postergar uma próxima gravidez, visto que a adolescente em foco realizou o aborto pela primeira vez. O trabalho educativo prévio e durante o internamento, o encaminhamento para o serviço de Planejamento Familiar, assim como a realização de campanhas de esclarecimentos sobre sexualidade, contracepção, os riscos e as complicações a que estão sujeitas ao se submeterem ao aborto torna-se de fundamental importância para uma vida sexual segura, essas atribuições estão atreladas ao trabalho da enfermagem, pois é nela que compete o cuidar, onde se estará mais próximo ao paciente, promovendo seu bem estar e saúde.