Anais - 17º CBCENF

Resumos

Título MONITORIZAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Autores
VANESSA PATERNOSTRO TEIXEIRA (Relator)
GRACILENE WANZELER MÓIA
ANA CLÁUDIA FERREIRA MENDES
CLARA OZENY LIMA OLIVI
CARLA MARIA LIMA OLIVI
Modalidade Pôster
Área Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Esterilização consiste na eliminação dos micro-organismos viáveis (vivos e com capacidade de reprodução) dos artigos odonto-médico-hospitalares. Todo o processo de esterilização deve ser monitorado, a fim de assegurar que o seu real objetivo (tornar os artigos estéreis) seja alcançado. O controle da esterilização envolve todos os métodos de monitoração física, química e biológica. Requerendo documentação sistemática de sua aplicação, tanto para assegurar a eficácia da esterilização utilizada no serviço quanto para documentar as etapas do processo. Consiste na observação sistematizada, detalhada e documentada de todas as rotinas e procedimentos relativos ao processamento de artigos. Objetivo: Descrever os tipos de monitorização do processo de esterilização. Metodologia: O referido estudo teve como metodologia um levantamento bibliográfico com uma análise qualitativa dos dados. Utilizado para subsidiar a nossa prática vivenciada na residência de enfermagem em clínica cirúrgica. Análise dos resultados: A monitorização do processo de esterilização ocorre através do resultado dos parâmetros de três indicadores: físicos, químicos e biológicos, objetivando conferir segurança ao processo, reduzir as taxas de infecção do sítio cirúrgico e agregar credibilidade à instituição de saúde. Os indicadores físicos consistem em temperatura, tempo e vapor. Os químicos podem ser internos e externos e dividem-se em seis classes: indicador de processo, teste de Bowie & Dick, indicador único parâmetro, indicador multiparâmetro, indicadores integradores, indicadores emuladores. Os indicadores biológicos podem ser de primeira, segunda e terceira geração, sendo que os mais utilizados são os de segunda e terceira geração. Contém microorganismos vivos no interior do tubete, são os mais resistentes ao processo de esterilização a vapor e o único meio efetivo para comprovar a morte dos microorganismos dentro do esterilizador. Conclusão: Através deste estudo desenvolvemos a prática no centro de material e esterilização de forma eficaz e segura, pois o conhecimento sobre tal processo subsidiou o desempenho de todas as etapas do processo de esterilização, garantindo a segurança necessária para o paciente visto que é uma importante medida de controle de infecção hospitalar e sucesso na assistência prestada ao paciente no ambiente hospitalar.